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Pescadores do cais de Vila Franca

Pescadores do cais de Vila Franca

A meio da tarde cinzenta de terça-feira, com a chuva a querer cair e o vento a soprar forte, António Agostinho resolveu ir à pesca ao fim de muitos meses sem dar uso às canas. Assenta arraiais no Cais de Vila Franca com duas canas de carreto para pesca de fundo, com chumbadas de 60 gramas. Presos nos anzóis vão camarões de rio que capturou dias antes a montante da ponte Marechal Carmona. Tem ainda como isco as tradicionais minhocas. Ao fim de hora e meia o peixe ainda não tinha mordido o isco. António Agostinho gostava de pescar uma enguia, um barbo ou um robalo, os peixes mais comuns no rio. “Era bom que pescasse umas enguias para fazer fritas ou de ensopado”, garante. Quando a maré baixa é mais fácil apanhar outras espécies, como corvinas, linguados ou solhas. Se for peixe maior, vai bem no forno ou grelhado, garante. “Ontem apanharam aqui junto ao cais um robalo de 3,2 quilos”, conta João Fortunato, amigo de António e companheiro de pescarias. Na mochila, António Agostinho, aposentado, de 65 anos, tem o essencial: anzóis, chumbadas e fio. Quanto a capturas, tem de ter paciência de pescador e esperar que a sorte esteja de feição e os peixes mordam o anzol. Ricardo Carreira
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