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Autarcas têm que se mobilizar para salvaguardar futuro da colónia balnear e arquivo distrital

Autarcas têm que se mobilizar para salvaguardar futuro da colónia balnear e arquivo distrital

Uma das possibilidades mais viáveis passa por criar uma associação de municípios do distrito de Santarém para gerir esse património pertencente à moribunda Assembleia Distrital de Santarém.

A solução mais viável para salvaguardar o futuro da colónia balnear da Nazaré e do arquivo distrital de Santarém passa pela criação de uma associação de municípios do distrito de Santarém que assegure a gestão deste património pertencente à moribunda Assembleia Distrital de Santarém. Um órgão que tem grandes dificuldades de funcionamento porque é raro haver quórum nas reuniões na qual têm assento mais de 60 autarcas, entre presidentes de câmara e representantes das freguesias e das assembleias municipais. Para já existe um projecto para requalificar a colónia, um espaço de grande valor económico que está a degradar-se. A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo está interessada em viabilizar o património e já foi deliberado entrar em contacto com a outra comunidade que agrega municípios do distrito, a do Médio Tejo, para se acertarem pormenores. Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes e da Comunidade do Médio Tejo, realça que há necessidade de se avançar com a empreitada de recuperação da colónia. A ideia é que possa servir as crianças do distrito no Verão e os idosos nas outras épocas do ano. O ainda presidente da Assembleia Distrital de Santarém e ex-presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues, diz que há condições para se avançar com o concurso para as obras ainda este ano. Em cima da mesa está também a possibilidade de serem as duas comunidades intermunicipais a tomarem conta do património mas esta hipótese é mais difícil de concretizar. A começar pelo facto de ambas agregarem municípios que não pertencem ao distrito de Santarém. O processo para a recuperação da colónia avançou porque numa das últimas reuniões em que se conseguiu ter quórum a presidente da Câmara de Rio Maior propôs a criação de uma comissão de seis elementos para tratar do assunto. Isaura Morais considera que é urgente as duas comunidades sensibilizarem os autarcas para se promover eleições e depois delegar a gestão do património. A autarca inclina-se também para a criação de uma associação com os 21 municípios com o fim único de gerir as instalações. António Rodrigues está empenhado em ser reeleito presidente da Assembleia Distrital de Santarém, enquanto presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas, porque, diz, quer concluir o processo. Para a realização das obras é necessário candidatá-las a fundos comunitários. Há a possibilidade de, caso o projecto ande rapidamente, se tentar aproveitar as verbas que ainda não foram gastas neste quadro comunitário que está a terminar. Mas o mais provável é que entre no próximo quadro de apoio em que se perspectiva a existência de apoios para equipamentos de cariz social. Quanto à comparticipação nacional não haverá grandes problemas porque a Assembleia Distrital, segundo Isaura Morais, tem cerca de 500 mil euros no banco que chegam para custear a sua parte na empreitada. O presidente da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, Pedro Ribeiro, autarca de Almeirim, considera “fundamental que se salvaguarde o património da Assembleia Distrital, sobretudo a colónia balnear”. Considera que este é um “património importante do distrito de Santarém” e que urge haver entendimento sobre a sua gestão futura. O presidente da Assembleia Distrital concorda que é preciso encontrar-se uma forma de manter a colónia e o arquivo distrital. António Rodrigues reconhece também que será mais fácil através de uma associação de municípios.
Autarcas têm que se mobilizar para salvaguardar futuro da colónia balnear e arquivo distrital

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