Unidade de Saúde de Vialonga aberta há oito anos está com problemas de infiltrações
Quando chove é preciso pôr baldes a aparar os pingos e o tecto da sala de espera já tem um buraco
A Unidade de Saúde Familiar de Vialonga tem oito anos e já está com problemas de construção, sobretudo infiltrações que provocam constrangimentos ao funcionamento. A direcção da unidade já informou a administração regional de saúde que ainda não mandou reparar a situação. Há tectos negros da humidade em algumas salas e quando chove é preciso colocar-se baldes em alguns espaços para aparar os pingos. Os problemas são visíveis no corredor, nos gabinetes dos médicos, nas salas de espera e nas escadas de acesso ao piso inferior. “Não é raro termos que andar a apanhar pingos de chuva com baldes dentro das salas de atendimento. Também já tivemos que colocar cartões no chão do piso inferior para as pessoas não escorregarem” afirma a coordenadora da unidade de saúde, Ana Isabel Correia. Os primeiros sinais de problemas começaram três anos depois da inauguração da unidade e têm vindo a agravar-se nos últimos tempos. “Devido às infiltrações a sala de espera já tem um buraco no tecto” diz a coordenadora, temendo que este possa ceder um dia destes e provocar ferimentos em algum utente ou profissional. Apesar dos incómodos, garante Ana Isabel Correia, ainda não foi necessário encerrar qualquer espaço. Não há certezas de que a derrocada de uma barreira ao lado da unidade de saúde familiar não tenha provocado rachas no edifício e agravado as infiltrações. O edifício da Unidade de Saúde Familiar foi adaptado de uma construção já existente. Além destes problemas em Abril de 2010 O MIRANTE dava conta do descontentamento de alguns utentes pelo facto de os corredores serem estreitos e os gabinetes pequenos. Na altura a então directora do Agrupamento de Centros de Saúde de Vila Franca de Xira, Marília Alves, dizia que aguardava o início das obras de alargamento das instalações, com a anexação do piso inferior, previstas para 2010. As obras não chegaram porque o acesso a esse piso inferior, através de uma escadaria exterior, ficou destruída com a derrocada da barreira ao lado do edifício. “Necessitávamos de mais um gabinete para a enfermagem mas não está previsto que isso aconteça” evidencia a coordenadora da unidade de saúde. Na Unidade de Saúde Familiar de Vialonga estão inscritos cerca de 19.600 utentes, servidos por uma equipa de 11 médicos, 10 enfermeiros e 8 administrativos.
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