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Remoção dos destroços da “Praia de Santarém” está para breve

Remoção dos destroços da “Praia de Santarém” está para breve

Garantia foi deixada pelo presidente da câmara, mas oposição espera para ver. Escombros estão à beira do Tejo, na Ribeira de Santarém há mais de cinco anos.

Desta vez é que é, assegurou na última reunião do executivo o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), referindo-se à remoção dos escombros que restam da chamada “Praia de Santarém”, junto ao rio Tejo na Ribeira de Santarém. O autarca disse que a limpeza da paisagem “está para breve trecho”, tendo esse compromisso já sido assumido também junto do Ministério do Ambiente.A questão foi colocada pelo vereador da CDU Francisco Madeira Lopes durante a última reunião do executivo, ele que, no anterior mandato, tal como outros autarcas, tinha colocado por diversas vezes a questão em sessões da assembleia municipal, tendo recebido respostas semelhantes por parte do presidente da câmara. Daí ter ficado de pé atrás com a mais recente resposta de Ricardo Gonçalves, garantindo que não vai largar o assunto até o mesmo estar resolvido.“Aqueles escombros para além de ferirem a paisagem representam perigo para quem frequenta aquela zona, nomeadamente os praticantes de canoagem”, advertiu Madeira Lopes, acrescentando que lhe “custa a crer” que a Câmara de Santarém não tenha meios para resolver o problema, nomeadamente para cortar e retirar as chapas metálicas e partir e remover as estruturas em betão que ali existem. “Acredito que é possível fazer um pouco mais do que o nada que tem sido feito”, afirmou em tom crítico.A Praia de Santarém, que custou aos cofres da autarquia 106 mil euros, nasceu torta e nunca se endireitou. Foi um projecto que o município desenvolveu em 2007 e 2008 - em parceria com a empresa “A Vida é Bela”, que entretanto entrou em insolvência - e de que restam apenas alguns destroços metálicos e em betão à beira do Tejo na Ribeira de Santarém. Após ter funcionado dois anos sem grande sucesso, o projecto foi abandonado e a Câmara de Santarém nunca removeu as estruturas metálicas incrustadas na areia, que serviam de piscinas. Parte dessas chapas está agora junto ao rio, ameaçando ir Tejo abaixo.A mancha na paisagem já motivou mesmo uma série de perguntas à ministra do Ambiente por parte dos dois deputados de “Os Verdes” na Assembleia da República. A intenção era saber se o Governo tinha conhecimento da situação e se alguma entidade foi responsabilizada e intimada a remover os escombros.
Remoção dos destroços da “Praia de Santarém” está para breve

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