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Diocese de Santarém está a averiguar comportamentos eventualmente impróprios do padre da Golegã

António Júlio Santos também está a ser tratado de doença do foro psíquico e foi retirado da paróquia

O pároco desapareceu subitamente sem falar com nenhum dos seus colaboradores mais próximos e deixou de estar contactável por telemóvel em meados de Novembro. Os actos “menos correctos” envolvendo jovens terão ocorrido durante um acampamento de escuteiros católicos.

O padre António Júlio Ferreira dos Santos foi retirado das paróquias de Golegã, Azinhaga e Pombalinho, devido ao agravamento de uma doença do foro psíquico e por ter sido aberto pela Diocese de Santarém um processo de averiguações a actos menos correctos que o mesmo terá praticado e que não se coadunam com as suas funções. A informação foi dada a O MIRANTE pelo director do secretariado das comunicações sociais, padre Aníbal Vieira, na sequência de questões que o jornal lhe colocou.O sacerdote, de 46 anos, ficou incontactável em meados de Novembro e deixou a Golegã, onde residia, sem avisar os paroquianos mais próximos e que com ele colaboravam. O afastamento, por determinação do Bispo de Santarém, tem por base informações recebidas na diocese sobre alegadas ocorrências “menos correctas” envolvendo jovens, no decurso de um acampamento de membros do Corpo Nacional de Escutas a que o padre pertencia. “Perante as informações que chegaram à Diocese e porque há determinações para se actuar com celeridade em casos do género, foi de imediato aberto um processo de averiguações e o senhor padre foi retirado da paróquia. Ainda não há mais informações que possam ser fornecidas. Ele também está a ter acompanhamento médico porque, desde o falecimento de sua mãe (em Maio de 2012) estava com problemas”, refere Aníbal Vieira.Ainda segundo o Director do Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Santarém, o assunto tem sido tratado com “contenção” para não “prejudicar os envolvidos, tendo em conta o sofrimento que poderá provocar em todos os intervenientes”. O MIRANTE confirmou junto da GNR que, até ao momento, não foi apresentada qualquer queixa contra o padre da Golegã. A mesma informação foi dada ao jornal pelo padre Aníbal Vieira. A diocese nomeou o padre Ricardo Madeira, pároco no Entroncamento, administrador paroquial para a Golegã.Segundo O MIRANTE apurou junto de pessoas que conhecem bem o padre António Júlio a sua postura junto da comunidade é de uma pessoa extrovertida e bem humorada. Colhe ainda simpatia e consideração junto das pessoas com quem falamos.

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