uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Militares da GNR de Salvaterra vão continuar a trabalhar e viver em condições miseráveis

Não há dinheiro para obras e militares alojados em edifício da câmara têm de sair para entrar uma médica
Não vai ser tão depressa que a GNR de Salvaterra de Magos vai sair das deploráveis instalações em que se encontra. As promessas de ser resolvido rapidamente o problema, após O MIRANTE ter denunciado a situação há um ano, caíram em saco roto. O comando de Santarém da Guarda diz que a situação está em estudo. Mas o certo é que não há dinheiro para fazer as obras na antiga escola primária da vila para onde estava prevista a transferência do posto. E mesmo as melhorias conseguidas no alojamento dos militares, com a disponibilização de um espaço da autarquia para estes pernoitarem, está em vias de acabar. O actual presidente do município, Hélder Esménio (PS), reuniu com o director-geral das Infra-Estruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna e foi-lhe comunicado que obras em quartéis da GNR não eram elegíveis no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Sem fundos comunitários a obra ficou na gaveta, até porque, diz Esménio, o Estado não tem dinheiro para estas intervenções. Em Janeiro a então presidente, Ana Cristina Ribeiro (BE), apressou-se a anunciar a candidatura da obra ao QREN com uma comparticipação de 85 por cento. Mas segundo o sucessor esta já sabia que não havia possibilidades de obter financiamento. Caricato é que Ana Cristina Ribeiro assinou no último dia em funções um contrato com uma empresa para fazer o projecto para as obras na escola, no valor de 25 mil euros. Revela Hélder Esménio que agora mandou suspender o contrato porque não adianta mandar fazer um projecto para ficar na gaveta e sem garantias de realização dos trabalhos. Recorde-se que estava prevista a assinatura de um protocolo de colaboração com o ministério que nunca chegou a ser assinado por este. Em Setembro, pouco tempo antes das eleições, é que o Governo respondeu dizendo que “se perdeu a oportunidade de estabelecer a parceria” e que não estavam reunidos todos os elementos para se avançar com as obras.Agora também surge o problema do alojamento dos militares, que dormiam em condições desumanas no posto, e que foram para um edifício da autarquia, junto ao Palácio Real da Falcoaria. Esménio quer instalar no local uma médica estrangeira que vai dar consultas no concelho e não sabe o que fazer com os guardas. O presidente da autarquia promete que durante este mês vai reunir com o Secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna para debater uma solução Que pode passar pela construção de um edifício para a Protecção Civil Municipal que sirva também de posto da Guarda. Mas para isso é preciso dinheiro.

Mais Notícias

    A carregar...