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Pedro Ribeiro não espera pela aprovação da câmara para avançar com projecto das escolas velhas de Almeirim

Corrida contra o tempo para arranjar fundos comunitários para fazer as obras
O projecto para a recuperação da antiga igreja do divino espírito santo em Almeirim foi adjudicado de urgência por ajuste directo numa tentativa de a câmara ainda conseguir obter financiamento comunitário, no âmbito do actual QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional. A ideia é transformar o edifício num centro de interpretação histórica do concelho que não seja um simples museu mas um espaço de promoção de Almeirim. Com divulgação dos produtos locais e sobretudo venda de artigos de marketing e promocionais (merchandising). Para avançar rapidamente o presidente do município não esperou pela reunião de câmara e despachou todos os procedimentos administrativos, como a cabimentação de uma verba até 26.700 euros no orçamento e o ajuste directo, contrato sem concurso público. Pedro Ribeiro levou depois o processo à última reunião do executivo que ratificou as decisões. O projecto deve custar entre 15 a 20 mil euros e vai ser executado pela empresa Estoril Monte. O edifício, conhecido por “escolas velhas”, está a degradar-se e tem servido de sede à Associação 20 Kms de Almeirim, que a concretizarem-se as obras terá de sair do espaço. Ao nível da história a ideia é recorrer a sistemas tecnológicos com apresentações virtuais para apresentar os aspectos mais importantes, como a realização de uma das cortes mais problemáticas do reino, em 1580, sobre a sucessão ao trono com a morte de D. Sebastião. O autarca não quer que este seja mais um espaço onde apenas se gaste dinheiro na sua recuperação. “Queremos criar uma nova atractividade e fazer com que os visitantes deixem cá dinheiro comprando produtos”. O grande objectivo é cativar os milhares de pessoas que vão aos restaurantes da sopa de pedra. “É só uma questão de fazer com que se desloquem ao centro. Se não tivéssemos essas pessoas na terra seria mais difícil atraí-las”, conclui.

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