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PSP vai avaliar necessidade de mais policiamento junto a escolas de Abrantes

PSP vai avaliar necessidade de mais policiamento junto a escolas de Abrantes

Situação foi espoletada pelo caso do pai de um aluno que agrediu à cabeçada um funcionário da Escola Básica 2,3 D. Miguel de Almeida.

A PSP pretende reunir com a direcção do Agrupamento de Escolas nº 1 de Abrantes no sentido de avaliar se é necessária a presença de agentes policiais junto a algumas escolas da cidade nas horas de saída dos alunos. Essa é uma das consequências do episódio de violência registado há duas semanas, quando o pai de um aluno agrediu com duas cabeçadas um funcionário da Escola Básica 2,3 D. Miguel de Almeida, em Abrantes.A presença de agentes policiais nos horários de saída dos estabelecimentos de ensino é vista com agrado pelo director do Agrupamento de Escolas nº 1 de Abrantes, Jorge Ferreira da Costa. No entanto, este responsável salientou, em declarações a O MIRANTE, que a existência de agentes da polícia à saída da escola não teria evitado o caso do pai de um aluno do 6º ano que agrediu o funcionário, já que a situação ocorreu em horário muito posterior à saída dos alunos.“Tratou-se de um caso em que o funcionário, durante o dia, separou, por várias vezes, os alunos que se encontravam envolvidos numa desavença e, mais tarde, o pai de um desses alunos entrou na escola, sem pedir permissão, e sem tentar qualquer tipo de diálogo agrediu o funcionário”, explicou Jorge Ferreira da Costa.Recorde-se que o funcionário, de 52 anos, teve de receber assistência hospitalar, levando quatro pontos na cabeça, e encontra-se em estado de fragilidade psicológica devido ao sucedido. O agredido não quis falar do assunto a O MIRANTE. O caso foi entregue à PSP por se tratar de um crime público, não só pela agressão, mas também pela entrada sem licença dentro do recinto escolar.Questionado sobre quais as medidas a tomar para evitar que situações deste género voltem a suceder, Jorge Ferreira da Costa refere que “o problema são as pessoas, não há nada que possamos fazer, hoje em dia, estamos expostos a todo o tipo de situações perigosas, mesmo quando vamos a andar na rua”.O director do Agrupamento de Escolas nº 1 de Abrantes não considera a Escola Básica 2,3 D. Miguel de Almeida muito problemática, referindo que, “como em todas as escolas, tem os seus problemas e estamos a tentar corrigir os problemas de índole disciplinar”.
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