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Zona de Intervenção Florestal de Aldeia do Mato é exemplo a nível nacional

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, visitou recentemente a ZIF de Aldeia do Mato, em Abrantes, no âmbito da Semana Europeia da Floresta, tendo apontado para as virtudes de uma ZIF “exemplar” a nível nacional, com os seus 102 proprietários de área florestal agregados em torno da gestão de uma área de floresta superior a 1700 hectares. Nesta ZIF gerida pela Gestiverde-Gestão Rural, Lda já foram realizados dois projetos PRODER, que incidiram na recuperação de áreas ardidas e na instalação de estruturas de defesa da floresta contra incêndios, num investimento superior a um milhão de euros.“Hoje temos 162 ZIF constituídas a nível nacional, que abrangem uma área de 848 mil hectares de floresta [de um total nacional de cerca de 3 milhões de hectares] o que significa que temos 28% do território nacional agregado em ZIF”, disse a ministra, tendo defendido que estas estruturas são um instrumento fundamental para o exercício de uma gestão integrada e sustentável destas zonas comuns de floresta.Assunção Cristas anunciou uma alteração à lei que regula as Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) que consta de uma medida para reforçar o papel das entidades gestoras, conferindo-lhes mais poderes para poderem intervir nas áreas privadas.As ZIF são áreas florestais que pertencem a vários proprietários, que se organizam para procederem à gestão e defesa comum do seu património, sendo apontadas como a solução para ultrapassar os problemas estruturais das pequenas propriedades sem gestão florestal ou viabilidade económica.“Com a alteração à lei das ZIF, que está a ser ultimada”, anunciou, “contamos aumentar significativamente a adesão de proprietários em torno deste conceito e fazer crescer o número de ZIF no território florestal, uma fileira que representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB), tem um peso de 11% no sector da exportação de bens, e tem potencial para crescer mais”.A alteração à lei das ZIF, segundo especificou Assunção Cristas, para além de “simplificar as atuais exigências e facilitar o processo de constituição, vai reforçar os poderes das entidades gestoras e posicionar as ZIF como actores prioritários para absorver fundos do próximo quadro comunitário de apoio”. “As entidades gestoras, em defesa do interesse público, vão poder intervir em áreas de proprietários não aderentes às ZIF”, fez notar.“A adesão ao processo depende de cada um dos proprietários mas as entidades gestoras de ZIF vão ter poderes para intervir em toda a área do condomínio florestal desde que determinada área possa pôr em risco aquilo que é o conjunto da área intervencionada pela ZIF”, vincou.

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