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Jardim das Palmeiras do Entroncamento resiste ao escaravelho

Fica no bairro da Coferpor (Cooperativa dos Ferroviários), no Entroncamento, na rua Estados Unidos da América. Tem o pomposo nome informal de Jardim das Palmeiras mas de jardim pouco mais tem que um conjunto daquelas árvores. São duas filas de nove. Dezoito Palmeiras, algumas das quais doadas à câmara municipal em 2007. Na altura a ideia dos responsáveis municipais era, para além das palmeiras do jardim, colocar palmeiras em toda a rua. Eram necessárias 32, segundo o técnico responsável por aquela tarefa ouvido por O MIRANTE. Apesar da praga do escaravelho da palmeira (Rhynchophorus ferrugineus Olivier) ter obrigado ao abate de pelo menos uma palmeira situada numa zona central da cidade, na praça Salgueiro Maia, as chamadas “palmeiras das Canárias” do Jardim das Palmeiras não apresentam sinais de ter sido contaminadas, ou seja, não têm folhas desprendidas da coroa e caídas no chão; não apresentam a coroa desguarnecida no topo ou com aspecto achatado pelo abatimento das folhas centrais; não apresentam orifícios e galerias na base das folhas que possam conter larvas e casulos e também não se notam folíolos de folhas novas seccionados em ângulo ou com as pontas truncadas a direito nem nenhuma amálgama de fibras cortadas e húmidas com um cheiro fétido. As duas grandes palmeiras em frente ao edifício da câmara municipal; as palmeiras em frente ao centro de saúde e a “emblemática” palmeira do Jardim do Largo das Comunidades também não apresentam qualquer sintoma de terem sido afectadas pelo insecto que tem atacado palmeiras em todo o mundo provocando, geralmente, a sua morte, situação que já obrigou a União Europeia a considerar obrigatório o combate à praga.

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