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Autarcas da Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira “com jeitinho” para a política

Presidente irrita-se com o tempo despendido pelos eleitos no período antes da ordem do dia
Das seis moções apresentadas pelos partidos políticos representados na última Assembleia Municipal de Vila Franca de Xira, realizada a 27 de Fevereiro no Forte da Casa, mais de metade não diziam respeito a problemas concretos do concelho. A maioria dos partidos que apresentaram moções limitaram-se a ler textos de política nacional. Foi o caso de Carlos Patrão (BE), que leu uma moção sobre o novo regime jurídico da Área Metropolitana de Lisboa. Depois foi Teodoro Roque (PS) a ler uma moção sobre as preocupações com as políticas do Governo PSD/CDS-PP e Luís Capucha (CDU) com uma outra moção contra a privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF). Na bancada da CDU João Milheiro leu também uma moção contra a privatização dos transportes públicos. Depois de o presidente da assembleia, João Quítalo, ter alertado para o facto de se estar a “eternizar” o período antes da ordem do dia com assuntos que pouco tinham a ver com o concelho, a eleita Dulce Arrojado, também da CDU, leu uma saudação ao dia internacional da mulher.“Temos para votar e discutir seis moções. Não posso dar a palavra a todos. Acham que isto é racional? Questões que nada têm a ver com o nosso concelho”, lamentou o presidente da assembleia, João Quítalo, perante os presentes. As moções com referência ao concelho foram apresentadas por Maria do Carmo Dias (BE), alertando para a importância da preservação das salinas de Alverca, e Anabela Freitas (PS) relativamente à falta de médicos no concelho.

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