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CDS/PP do Entroncamento leva guerra interna para a Assembleia Municipal

Presidente do partido usou período reservado ao público para retirar confiança a único eleito

Mário Ferreira, o autarca visado, diz que faltou à reunião porque sabia o que se iria passar e não quis que os outros eleitos fossem sujeitos a “cenas” e vai pedir a demissão.

O único representante do CDS/PP na Assembleia Municipal do Entroncamento, Mário Ferreira, anunciou em comunicado emitido sexta-feira à noite, a decisão de se demitir. Aquela tomada de posição surge na sequência de lhe ter sido retirada a confiança política por parte da Comissão Política Concelhia e da Mesa do Plenário do partido.A decisão das estruturas locais do CDS-PP de retirar a confiança política ao seu representante na assembleia municipal foi divulgada publicamente no decorrer do período reservado ao público da reunião da assembleia municipal realizada na noite de sexta-feira, pelo presidente da concelhia daquele partido, Paulo Bica.A justificação dada para aquela tomada de posição foi reafirmada num comunicado enviado à comunicação social já na madrugada de Sábado. “Esta estrutura não pode, de modo algum, pactuar com alguém, que em tão pouco tempo, subtraindo a sua representatividade, teve uma actuação que a envergonhou e colocou em cheque, bem como a todos aqueles que representa e ajudaram a ser eleito”, pode ler-se.O visado pelas críticas faltou à assembleia municipal, não se tendo feito substituir e justificou a sua atitude por respeito para com a Assembleia, uma vez que sabia o que se iria passar. “Como defensor das instituições que sempre procurei ser, não quis sujeitar o presidente e todos os deputados da assembleia municipal ao despropósito de presenciarem cenas de discussão de problemas internos do partido que devem ser resolvidos na sua sede própria”, pode ler-se no comunicado de Mário Ferreira.O eleito do CDS-PP tinha sido criticado por ter integrado uma lista única de representantes da assembleia municipal para a Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, que integrava eleitos do PS e da CDU.

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