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Acabar com trânsito de camiões dentro de Almeirim custa três milhões

Acabar com trânsito de camiões dentro de Almeirim custa três milhões

Câmara está a negociar terrenos para concluir circular urbana mas obras ainda são uma incerteza
Para acabar com a circulação de camiões por dentro da cidade de Almeirim é necessário um investimento de cerca de três milhões de euros. Esse é o valor estimado pelo presidente do município para a conclusão da circular urbana, que se encontra a meio. Pedro Ribeiro (PS) diz que cada vez há mais pesados a atravessar a cidade e que isso tem representado incómodos sobretudo quando os veículos avariam e causam grandes complicações na circulação. Além do aumento dos riscos para a segurança rodoviária. O autarca revela que estão a decorrer conversações com proprietários de terrenos para onde está projectada a circular no sentido de a câmara os adquirir. Só depois da compra das terras é que o município deverá avançar com o projecto, mas para as obras é necessário que o próximo quadro comunitário de apoio contemple este tipo de projectos. O que para já não parece estar garantido. Pedro Ribeiro diz mesmo que há a ideia de que Bruxelas não quer financiar este tipo de obras. Sem fundos comunitários não há condições para se fazer a obra a curto prazo e acabar com os incómodos da circulação no meio urbano dos pesados. Uma coisa é certa para o presidente, assim que a circular estiver concluída é de imediato proibida a circulação de pesados dentro da cidade a não ser para cargas e descargas. “O trânsito de camiões na cidade é um problema cada vez mais complicado e que tem implicações na segurança dos peões”, refere o autarca. Ultimamente têm-se registado vários casos de avarias de pesados, em média dois por mês, que condicionam o trânsito durante horas e obrigam à intervenção de vários elementos da GNR para controlarem a circulação. Com o troço da circular que já está construído, entre a quinta da Alorna e a zona industrial, a autarquia já conseguiu resolver uma pequena parte do problema em relação aos camiões que circulam para Sul, em direcção a Coruche e vice-versa. Em cinco anos foram construídos dois troços da circular com uma extensão de dois quilómetros e meio. Durante a inauguração do segundo troço, em Setembro de 2012, o então presidente do município, Sousa Gomes, reconhecia que a parte que falta fazer é a mais complicada. Trata-se do prolongamento da via desde a Estrada Municipal 578, perto do kartódromo, até à Estrada Nacional 118 ao pé da fábrica do Compal. O segundo troço custou 1,7 milhões de euros e o primeiro, numa extensão de 960 metros, inaugurado em 2008, custou cerca de 718 mil euros.
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