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Empresários de Sardoal consideram prioritário financiamento bancário, apoios à internacionalização e rentabilização da floresta

Empresários de Sardoal consideram prioritário financiamento bancário, apoios à internacionalização e rentabilização da floresta

Sessão promovida pela Nersant no âmbito da preparação do seu plano estratégico de inovação e competitividade para a região de Santarém 2014-2020.

Com o objectivo de reunir contributos para delinear o seu plano estratégico de inovação e competitividade para a região de Santarém 2014-2020, a Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, esteve no Centro Cultural Gil Vicente, no Sardoal, para ouvir os empresários do concelho. O difícil acesso a financiamento bancário, as dificuldades em conseguir apoios para a internacionalização e ainda a necessidade de rentabilizar as recursos naturais do concelho, nomeadamente a floresta, foram algumas das reivindicações dos empresários.Na sessão de abertura a presidente da direcção da Nersant, Maria Salomé Rafael, explicou o intuito da reunião: “É muito importante que os empresários facultem à Nersant os seus contributos, para que esta associação possa adequar o anterior plano estratégico - 2007-2013 - à nova conjuntura”, defendeu a dirigente, acrescentando que “estas opiniões são fundamentais uma vez que vão “direccionar o plano de actividades 2014-2020 da Nersant e contribuir activamente para o crescimento da economia regional”, concluiu.Dos muitos contributos recebidos os empresários foram unânimes quanto à problemática em torno do financiamento bancário. “Para além o acesso ao crédito ser difícil, os custos de financiamento também representam um entrave ao investimento no concelho do Sardoal”, afirmaram os empresários na sessão promovida pela Nersant.A internacionalização das empresas foi outro dos temas amplamente discutidos, tendo sido referida a importância de mais e melhores apoios, especialmente na fase inicial destes processos. “Precisamos de mais apoios, bem como de informação quanto aos processos de candidatura. Existe alguma dificuldade por parte das empresas em perceber se os fundos são aplicáveis à sua actividade ou não”, referiu um dos empresários presentes, solicitando a simplificação da informação e dos processos de candidatura. Em resposta, Salomé Rafael descansou os empresários, afirmando que “as empresas com necessidade de exportar terão mais oportunidades no âmbito do novo quadro comunitário.”A aposta nos recursos naturais do concelho, nomeadamente na floresta, também foi abordada. “É necessário apostar naquilo que o concelho do Sardoal tem de melhor. Seria muito interessante para o sector primário deste concelho, a rentabilização da floresta de forma sustentável”, fez saber um dos empresários presentes, acrescentando ainda que acredita que a “floresta é rentável e pode vir a dinamizar a economia do concelho, como já aconteceu anteriormente”.
Empresários de Sardoal consideram prioritário financiamento bancário, apoios à internacionalização e rentabilização da floresta

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