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Obras no Hospital de Abrantes vão providenciar mais 14 camas na urgência

Obras no Hospital de Abrantes vão providenciar mais 14 camas na urgência

O ainda presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Joaquim Esperancinha, fez um balanço dos três últimos anos.

O presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), que agrega as Unidades de Tomar, Torres Novas e Abrantes, anunciou que estão a ser realizadas obras no Hospital de Abrantes que vão possibilitar a criação de mais 14 camas no Serviço de Urgência. “Sempre mexeu muito comigo ver pessoas em macas pelos corredores”, referiu Joaquim Esperancinha no mesmo dia em que anunciou que está de saída da administração do CHMT. “Apesar de não termos muito dinheiro, está em curso uma obra muito importante que consiste na colocação de uma placa, numa zona do Jardim de Inverno, que costumava ser utilizada por fumadores, e que vai permitir albergar mais doentes”, anunciou.Dos vários projectos iniciados ou lançados durante o seu segundo mandato (o primeiro aconteceu entre 2002 e 2005), Joaquim Esperancinha gostaria de ter a garantia de que avançasse o Laboratório de Hemodinâmica em Cardiologia e a Unidade Local de Saúde (ULS), o que permitiria, a seu ver, a articulação entre os cuidados primários e os diferenciados na região. “Era um serviço que aqui justificava-se”, disse, sublinhando que o serviço iria servir uma população de perto de 700.000 pessoas, abrangendo o Médio Tejo, a Lezíria, o norte alentejano e Castelo Branco.“Há uma cultura instalada em Portugal de que o país é Lisboa, Coimbra e Porto”, referiu Joaquim Esperancinha, lamentando que não seja dada luz verde à criação de uma ULS no Médio Tejo que iria resolver as carências de prestação de cuidados primários e garantir “melhores cuidados” às populações. O ainda responsável pela administração do CHMT referiu ainda que deverá entrar em funcionamento, no início de Julho, a ampliação do serviço de Nefrologia, que passará de 11 para 20 postos de hemodiálise. “A tutela e os presidentes de câmara da região apoiaram, quase incondicionalmente, o Conselho de Administração no que concerne à reorganização do Médio Tejo. Criou-se um clima de grande confiança entre as duas partes”, enalteceu.Quanto à situação financeira actual, o CHMT teve uma redução de 21% nos custos (de 104 milhões de euros em 2011 para 82 milhões em 2013), apresentando um resultado negativo antes de juros, impostos, depreciação e amortização de 10 milhões de euros (contra os 23 milhões negativos de 2011). Na prestação de serviços, o CHMT registou um crescimento nos internamentos (4,2%), nas cirurgias (1,6%), nas consultas externas (5,6%) e na urgência (1,8%) e um decréscimo na demora média (-10,6%) e no número de partos (-13,7%).O CHMT está, desde finais de Fevereiro, sem director clínico, dada a impossibilidade formal de substituir Paulo Vasco, que se demitiu, uma vez que o mandato da administração terminou no final de Dezembro de 2013, afirmou, estando em curso a nomeação do novo conselho. Recorde-se que Joaquim Esperancinha já declinou o convite do Governo para integrar um novo mandato, justificando a sua decisão com motivos pessoais, advindos de “fortes pressões familiares”.
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