É sina da nossa terra. Tomar perdeu há muito os caminhos de ferro para o Entroncamento, os telefones para Torres Novas, mais recentemente as valências hospitalares para Abrantes e Torres Novas e agora, pelos vistos, a Região de Turismo para Aveiro. Como se isto não bastasse é triste verificar, por exemplo, a degradação do edifício de Stª Iria, as ruinas saqueadas da Fábrica de Fiação, o encerramento do Mercado Municipal, o descaracterizado Mouchão, etc...Como se tudo isto não bastasse temos ainda o “cartão de visita” da entrada de S. Lourenço... Tudo isto foi e continua a ser confrangedor e profundamente lamentável. É revoltante constatar que a minha terra, que muito prezo, onde há muitos anos não resido mas que visito com frequência, desde há muito “parou no tempo”!... José Duarte Mousinho Os edifícios sem uso não servem para nada a não ser para dar despesas de manutenção. Acho muito bem que tenham acabado com o Turismo do Vale do Tejo que só servia para dar emprego a algumas pessoas. Acho muito bem que acabem com todos os organismos oficiais que não servem para nada, sejam os ligados ao turismo ou gabinetes de merda para informações sobre empregos que não há, por exemplo. Quando a sociedade civil percebe que há possibilidade de investir ganhando dinheiro, não precisa de funcionários públicos para receber conselhos. Em Fátima a cidade está cheia de lojas de artigos religiosos, hotéis, etc, etc. Os poderes públicos só existem para criar entraves. A oferta turística no Douro cresceu nos últimos anos porque a iniciativa privada investiu para aproveitar os recursos naturais e patrimoniais. Os barcos de cruzeiro acho que pertencem a uma empresa espanhola. As quintas estão nas mãos de franceses e ingleses. Eles não precisam de funcionários públicos para fazer o que é preciso para ganhar dinheiro.João Gomes Cebola