A Câmara do Cartaxo está a tentar obter uma autorização especial do Governo para conseguir integrar 11 trabalhadores da empresa municipal Rumo 2020, obrigada à dissolução pelo regime jurídico que acaba com as empresas municipais economicamente inviáveis.O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), disse à agência Lusa que esse tem sido um dos assuntos tratados nos contactos com os secretários de Estado da Administração Local e do Orçamento e também com o Tribunal de Contas. “Para internalizar estes funcionários precisamos de um despacho de autorização” das Secretarias de Estado da Administração Local e das Finanças, disse, adiantando que aguarda uma resposta. O processo de extinção da empresa, que deveria ter ocorrido em Fevereiro de 2013, deverá estar concluído antes do final do ano, afirmou.Pedro Ribeiro adiantou que os 11 trabalhadores em causa são “fundamentais para assegurar o funcionamento” de equipamentos das áreas da educação, desporto e cultura. Os restantes 21 colaboradores da empresa eram professores das chamadas Actividades de Enriquecimento Curricular, com contrato a termo certo, findo o qual o vínculo se extingue automaticamente.