uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Presidente da Junta de Tomar não aceita couves em canteiro público

Presidente da Junta de Tomar não aceita couves em canteiro público

Moradora da Choromela foi advertida que vai ter que apanhar os legumes quando estes estiverem prontos a ser colhidos e não pode voltar a plantar legumes no local.

Uma moradora no bairro da Nabância, aglomerado habitacional na Choromela, tem há vários anos couves e outros legumes plantados num canteiro público. O presidente da União de Freguesias de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, Augusto Barros (PS), tomou conhecimento da situação e avisou a moradora que deve apanhar as couves assim que estejam prontas a ser colhidas, advertindo-a de que não deve plantar mais nada.A situação aconteceu, segundo apurámos, porque nesse bairro os canteiros que se encontram na dianteira dos prédios costumam ser tratados e arranjados pelos próprios moradores. “Os canteiros públicos, regados com água da rede pública, são para flores, não para legumes”, referiu o autarca a O MIRANTE, acrescentando que, para além dessa situação em concreto, foram detectados mais dois ou três casos de legumes plantados em canteiros municipais.“Não vou multar a senhora, como andam a dizer, até porque não tenho competências para isso, mas disse-lhe que, depois de apanhar estas couves para comer, não pode plantar mais”, afirmou o autarca.O MIRANTE tentou falar com a proprietária das couves que nos abriu a porta mas depois disse, cordialmente, que não queria falar sobre o assunto nem permitia que tirássemos fotografias às couves, apesar de estas estarem plantadas num canteiro público.Alguns moradores desse bairro disseram a O MIRANTE que não compreendem por que é que o presidente da junta foi “implicar” com as couves quando, bem perto, existem locais onde a vegetação cresce de forma selvagem junto aos prédios. “Com isso é que se devia preocupar, não com as couves que são inofensivas e até costumam ser partilhadas pela senhora com os seus vizinhos. Não é por causa disto que a câmara vai à falência”, afirmaram, evocando o conceito de hortas sociais urbanas.
Presidente da Junta de Tomar não aceita couves em canteiro público

Mais Notícias

    A carregar...