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Apoio à regeneração urbana é prioridade da Nersant 

Isto deveria ter sido feito quando os negócios ainda estavam em alta e não numa altura em que as coisas vão de mal a pior, sobretudo para os senhorios que possuem prédios com mais de 60 anos. Com o Imposto Municipal sobre Imóveis, Certificação Energética, 28% de IRS, mais 10% dos contratos, seguros e ainda responsabilidades sobre as deteriorações dos prédios, mais vale deixar cair, pois os senhorios quase que pagam para os inquilinos lá residirem. O senhorio corre muitos riscos além da hipótese que é cada vez mais uma constante de não receber as rendas. A previsão para as próximas décadas é a diminuição da população para cerca de 6.000.000 de habitantes e se metade descontar para a segurança social será uma sorte. Portugal têm de acordo com uma estimativa da Remax, cerca de 33.000.000 de casas e o agregado familiar é de 3 pessoas por família e mesmo assim tende a diminuir. Eu pergunto se vale a pena reabilitar cidades velhas que se encontram em estado de degradação avançado e rumo à desertificação? Será que os senhorios têm que entregar os seus imóveis ao Estado para que este também os deixe ao abandono? E a Santa Casa da Misericórdia? Todos sabem que as Misericórdias são as maiores detentoras de imóveis em Portugal e em nada contribuem para o Estado Português. Apesar disso ainda conseguem dinheiros a fundo perdido para as obras. Está tudo errado.Se não fosse o Politécnico de Santarém já nem contava para as estatísticas populacionais. Os projectos têm que passar por ajudar os senhorios a reabilitarem e a contraírem empréstimos com juros mais baixos para que se consiga fazer alguma tentativa de revitalizar a cidade de Santarém, diminuir a burocracia e não depender de arquitectos ou engenheiros para assinar papéis quando a intervenção é apenas pintura e recuperação das fachadas. Os arquitectos e engenheiros levam pelas suas assinaturas tanto ou mais que o preço de uma pintura de um grande edifício, não é suportável: Os senhorios só servem para sustentar terceiros. Por coisas como estas é que Santarém continuará em queda livre.Carlos Mendes

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