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Câmara do Cartaxo procura investidores para terreno que estava destinado à Avipronto

Unidade de transformação e embalagem de carne de aves nunca chegou a ser construída na zona de actividades económicas do Casal Branco.

A Câmara do Cartaxo anda à procura de investidores para se instalarem nos terrenos do Casal Branco, onde estava prevista a instalação de uma unidade de transformação e embalagem de carne de aves da empresa Avipronto. Esta decisão prende-se com o facto de ter expirado o prazo para a empresa construir uma fábrica no local. O protocolo assinado entre a autarquia e a Avipronto determinava que ao fim de sete anos o município podia accionar o direito de reversão do terreno caso o investimento não fosse concretizado. O presidente da autarquia, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), explicou em reunião camarária que questionaram recentemente a administração da Avipronto se ainda pretendia investir ali. “Dissemos claramente que estamos à procura de interessados naqueles terrenos e que, se aparecerem, o direito de reversão dos terrenos será automaticamente accionado por nós. Na última reunião que tivemos com o administrador da Avipronto foi-nos dito que o projecto que a empresa tinha para aquele local era diferente do inicialmente previsto. Do ponto de vista do impacte ambiental poderá ser mais agressivo. Dissemos para submeterem o novo projecto à câmara para o avaliarmos”, explicou Pedro Ribeiro.O autarca explicou ainda que além do projecto ser diferente do original também os postos de trabalho a criar não seriam tantos como inicialmente previsto. Pedro Ribeiro disse que o executivo municipal não ficou “muito agradado” com a nova “perspectiva” da empresa. “Queremos acautelar questões ambientais, não queremos criar um foco ambiental de poluição”, reforçou.Protocolo de 2007 ficou por cumprirTal como O MIRANTE noticiou na altura, a Câmara do Cartaxo, então liderada por Paulo Caldas (PS), e a Avipronto assinaram em Fevereiro de 2007 um protocolo para instalação de uma unidade transformação, embalagem e logística de carne de aves na futura zona de actividades económicas do Casal Branco. Previa-se um investimento de 30 milhões de euros e a criação de 250 postos de trabalho directos a curto prazo e, 600, a médio e longo prazo, directos e indirectos.A sessão de assinatura do protocolo contou com a presença do então secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão. Na cerimónia, o responsável máximo da Avipronto afirmou querer que a unidade estivesse a laborar dentro de um ano. Armando Batista de Almeida disse mesmo pretender construir no Cartaxo “a mais moderna fábrica do grupo Avipronto em Portugal, com transformação, embalagem e logística de carne de aves no país”.

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