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Emprego, turismo e regeneração urbana são as apostas dos municípios da Lezíria até 2020

Emprego, turismo e regeneração urbana são as apostas dos municípios da Lezíria até 2020

Comunidade Intermunicipal apresentou plano estratégico para o novo quadro comunitário de apoio
Investir na criação de emprego, promover acções de formação para qualificar pessoas, apostar no turismo e na regeneração e reabilitação urbana. Estas vão ser as áreas em que os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) vão apostar para aproveitar o dinheiro do novo quadro comunitário de apoio (QEQ - Quadro Europeu de Qualificações), que estava previsto entrar em vigor em 2014. A CIMLT já definiu a estratégia para o novo quadro comunitário para, quando houver luz verde do Governo e da Europa, ser dos primeiros a apresentar candidaturas. A comunidade intermunicipal estabeleceu protocolos com 19 entidades da região que contribuíram para o diagnóstico e estratégia delineada pelos municípios.A apresentação do Plano Territorial Integrado da Lezíria do Tejo 2014-2020 realizou-se na semana passada no auditório da Quinta das Pratas, no Cartaxo. O 1º secretário executivo da CIMLT, António Torres, explicou como vai funcionar o novo quadro comunitário e avisou que, ao contrário do que estava previsto, as candidaturas aos fundos comunitários só devem começar a ser feitas no próximo ano. António Torres referiu também que ainda não se sabe com quanto dinheiro Portugal será contemplado de Bruxelas e que não existe uma definição completa do projecto. “Temos tudo pronto para, quando houver autorização para nos candidatarmos, avançarmos imediatamente”, frisou.Empresa intermunicipal para recolha de lixo está na forjaAntónio Torres adiantou que os municípios que integram a CIMLT (Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém) estão a fazer um “estudo de viabilidade” para a criação de uma empresa intermunicipal que proceda à recolha de resíduos sólidos e urbanos. “Acredito que esta empresa iria criar economia de escala mas tem que ser sustentável. O objectivo da empresa é poupar dinheiro aos municípios e melhorar a qualidade do serviço”, exemplificou, apontando esse como um dos projectos que estão a estudar para uma eventual candidatura a fundos comunitários.Outra das apostas dos municípios da Lezíria do Tejo é no sector da agricultura. “Somos uma região competitiva, fértil, aberta, competente e sustentável. Temos que trabalhar para que haja um desenvolvimento também na área agrícola que é de extrema importância na nossa região”, referiu. O que a União Europeia já garantiu é que não haverá dinheiro para as acessibilidades rodoviárias, só as de cariz supramunicipal. A Estratégia 2020, definida pela União Europeia para o próximo quadro comunitário, passa por um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo de todos os países. O grosso do dinheiro será para a criação de emprego e aposta na formação de pessoas, inovação e investigação tecnológica, apoio às pequenas e médias empresas, baixo consumo de carbono e prevenção de alterações climatéricas.
Emprego, turismo e regeneração urbana são as apostas dos municípios da Lezíria até 2020

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