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Dívida da Câmara do Cartaxo a terceiros reduziu 1,2 milhões de euros no primeiro semestre

O presidente da Câmara do Cartaxo revelou que a dívida do município a terceiros foi reduzida em cerca de 1,2 milhões de euros, o que atribui ao esforço de “contenção na despesa e de optimização da receita”. Em comunicado, na sequência das reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal realizadas na passada semana, Pedro Magalhães Ribeiro (PS) acrescentou que a situação financeira e económica do município apresenta resultados “ainda escassos face aos enormes problemas” por resolver.Para o autarca, entre os indicadores “mais encorajadores” do relatório de acompanhamento do processo de saneamento financeiro do município, relativo ao primeiro semestre do ano, que apresentou na assembleia municipal de 30 de Setembro, encontra-se “o cumprimento dos objectivos muito apertados de contenção da despesa - redução da aquisição de bens e serviços e corte nas despesas com pessoal, destacando a redução nos custos com horas extraordinárias”.Pedro Ribeiro referiu, ainda, as alterações na gestão dos equipamentos municipais, situações que “permitiram optimização de receita e a redução da dívida a terceiros em cerca de 1 milhão e 200 mil euros”.Segundo Pedro Ribeiro, o relatório síntese do primeiro semestre de 2014 mostra um corte de 35% nos custos com horas extraordinárias, o que atribuiu à “reorganização dos serviços” feita no início do ano, que permitiu “não só a optimização dos tempos de trabalho e das funções, mas também uma resposta mais rápida às dificuldades encontradas” e ao “empenho dos trabalhadores”.O relatório mostra um crescimento das despesas com recursos humanos que resultam do facto de o município ter começado a pagar à Caixa Geral de Aposentações (CGA) e à Segurança Social a dívida “que impedia os trabalhadores aposentados de poderem usufruir em pleno dos seus direitos” e obrigava a Câmara a continuar a pagar os ordenados de quem já não estava no activo”, acrescentou.“A dívida à CGA, 1 milhão e 406 mil euros, implicou um enorme esforço de negociação e de gestão dos recursos financeiros disponíveis, para conseguirmos pagar, entre Novembro de 2013 e Junho de 2014, mais de 705 mil euros. Sem este pagamento, os custos com pessoal teriam tido uma enorme redução neste semestre”, frisou.

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