uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Ministro garante que não foi equacionado encerramento da Maternidade de Abrantes

 Na Maternidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo, instalada no Hospital de Abrantes, nascem cerca de 750 bebés por ano. A norma para uma maternidade se manter a funcionar aponta para 1500 partos por ano. É verdade que os serviços de saúde e de outras áreas fulcrais para a vida dos cidadãos não podem encerrar apenas por motivos económicos mas para que serve uma maternidade se não há grávidas? E o que faz o pessoal lá colocado se não houver partos? Joga às cartas, conversa e lê? O senhor ministro diz que não foi equacionado o encerramento da maternidade e eu acredito mas a situação começa a tornar-se insustentável. Percebo que os sindicatos e os partidos da oposição queiram serviços a funcionar a qualquer preço porque enquanto estiverem abertos não há desemprego, mas há limites para tudo. É como ter um piquete para acorrer a cheias, em permanência no deserto. E nós a pagarmos...claro! Sandra Valério A maternidade está a fazer falta num país onde haja crianças para nascer. Portugal é cada vez mais um país de velhos onde os poucos jovens não têm futuro e emigram. Os velhos já tiveram os filhos que acharam que deviam ter. Os jovens, se vierem a ter possibilidade de ter filhos eles irão nascer nos países onde eles estiverem a trabalhar. Manter a maternidade a funcionar numa zona do país como Abrantes começa a não fazer qualquer sentido. Desloquem-na para Entroncamento ou Ourém, por exemplo, ou então fechem-na. Já há muitos anos que há grávidas a ir ter filhos em Lisboa e Leiria, por exemplo. Não sabiam?Hermínio Silva Catita

Mais Notícias

    A carregar...