uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Cortar a linha do comboio para pressionar o Governo a consolidar as barreiras em Santarém

O facto de se falar em avançar com um protesto conjunto interrompendo a circulação de comboios na linha do norte, só por si já se pode considerar um acto de coragem, e da minha parte estou de acordo, se essa for uma das vias necessárias para abrir os olhos e as orelhas moucas dos “governantes” em Lisboa. É certo que esse assunto já é velho como tudo, pois tenho quase 39 anos e toda a minha vida sempre ouvi falar da necessidade de fazerem o desvio da linha férrea pelo lado Norte e Este da cidade, coisa que deveria ter sido feita quando nos anos 60/70 (não sei precisar o ano) as barreiras da zona da Quinta da Boavista (Ómnias) caíram para a linha interrompendo esta via em cerca de 3 meses (que foi o tempo que levaram a retirar a terra que caiu para a linha e rio Tejo, sobrando o denominado “Torrão de Açúcar” que nos tempos do ciclo no Andaluz (hoje ESGTS) os rapazes se divertiam a dar uma escapadela. Nessa altura deveriam ter feito logo o desvio da linha, em vez de gastarem os rios de dinheiro que gastaram a “injectar” cimento para as encostas, coisa que afinal não serviu para garantir que as encostas ficassem mais estáveis por tempo indeterminado, ou pelo menos, na opinião geral é que o trabalho ficou a meio e agora, ao que parece, a solução do problema será mesmo o desvio da linha do norte, mas pelo sítio que dantes estava previsto está tudo cheio de prédios e estradas, surgindo agora a questão por onde é que a dita futura linha poderá passar?!? E esta hein?Gonçalo Rosário Quando a derrocada for maior e arraste tudo já não vai haver impedimento para consolidar as barreiras. Neste país empurram tudo com a barriga e só fazem o que deve ser feito quando ficam com as calças na mão. Depois de fazer milhares de euros em prejuízos, a Refer continua a ser dona e senhora de tudo. Qualquer obra que se tenha que fazer encostada ao caminho de ferro é um grande bico de obra.Victor Manuel Madeira Diniz

Mais Notícias

    A carregar...