Foi na segunda-feira aprovada em reunião do executivo a proposta de Orçamento e das Grandes Opções do Plano da Câmara de Benavente para 2015. O orçamento tem um valor total de 16.168.000 euros, mas nesse valor não estão considerados quaisquer fundos comunitários, uma vez que não se encontram ainda definidas as verbas do próximo quadro comunitário de apoio. Para a rúbrica Escola/Educação foram atribuídos 750.000 euros que serão aplicados na requalificação de 3 edifícios escolares, um processo que se encontra dependente da revisão da carta educativa, como explicou a O MIRANTE o presidente do executivo municipal, Carlos Coutinho (CDU), que referiu outras rúbricas contempladas por este orçamento. “Vamos proceder a arranjos exteriores na Urbanização Ribaçor, um projecto já com alguns anos e que tem merecido alguma preocupação por parte dos munícipes e vamos igualmente efectuar arranjos exteriores no Porto Alto, junto à Guerra Junqueiro”, elucidou o autarca, que nomeou uma outra preocupação do seu executivo, também prevista neste orçamento e que garante ser comum a outras câmaras municipais: “Vamos gastar 400 mil euros na pavimentação de caminhos e sobretudo em arranjos na rede viária, arranjos esses que vão ser uma grande preocupação das câmaras nos próximos anos uma vez que se trata de uma rúbrica não elegível para os fundos comunitários”.O apoio ao movimento associativo está também previsto neste orçamento, que reservou para apoio aos bombeiros e outras colectividades e associações a verba de 1.000.000 de euros, bem como a continuação da renovação do parque automóvel da autarquia, para o qual foram reservados 150.000 euros em orçamento. Finalmente restam dois sectores que representam duas grandes fatias do bolo orçamental: os custos com pessoal, que somam 6.000.000 de euros e a aquisição de serviços que ascende aos 5.000.000 de euros, tendo ficado por definir a atribuição de uma verba de 2.499.300 euros, reservada para divisão posterior. Quanto aos fundos comunitários, que não estão considerados neste orçamento por falta de definição das verbas, só na revisão orçamental que terá lugar em Abril ou Maio de 2015 poderão vir a ser considerados para integrar as contas desta autarquia que é, recorde-se, das mais saudáveis em termos económicos e financeiros do país.