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Cristina Branco actua em Lisboa mostrando que a sua zanga não é com o país

A cantora de Almeirim considera que o país vive um fenómeno de extorsão legal

Irritada com o fisco disse há duas semanas a O MIRANTE que considerava a hipótese de viver permanentemente na Holanda. Agora escolhe Portugal para encerramento da tournée 2014.

Cristina Branco pode não gostar da legislação fiscal portuguesa e da forma de actuação das autoridades fiscais mas continua a gostar de Portugal. No dia 11 de Dezembro, quinta-feira, a cantora de Almeirim, actua no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. O concerto encerra a digressão deste ano, que a levou a várias cidades do mundo e tem dois convidados especiais, Camané e Manuela Azevedo dos Clã. Há duas semanas, em declarações a O MIRANTE, Cristina Branco assumiu uma posição de contestação à actual situação do país, considerando que o país vive “um fenómeno de extorsão e de roubo legal sem paralelo ou talvez apenas com paralelo no tempo da inquisição e da ditadura”. As declarações foram feitas a propósito do processo especial de revitalização devido a dívidas, sobretudo fiscais, que a atingiu.Com o encerramento da tournée em Portugal, a cantora dá um sinal claro de que os seus protestos são contra quem governa e não contra o país. Os bilhetes estão à venda. A base do concerto é o seu disco mais recente com o título “Idealist”. Além dos dois cantores convidados o concerto no CCB contará com a presença do pianista João Paulo Esteves da Silva, um dos compositores mais requisitados por Cristina para os seus últimos discos e seu acompanhante em projectos como o das canções de Cole Porter, do guitarrista Mário Delgado e do baterista Alexandre Frazão, instrumentistas que colaboraram com a cantora no projecto “Abril”, construído em torno de canções de José Afonso.O concerto parte de um convite do Museu do Fado e integra o ciclo “Há Fado no Cais”. Encerra a digressão de 2014, iniciada em Janeiro, no México, que passou por salas de quinze países, num total de oitenta espectáculos.

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