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Trilhos Templários em Santa Cita junta 350 desportistas em prova nocturna

Trilhos Templários em Santa Cita junta 350 desportistas em prova nocturna

Luís Mota, da Casa do Benfica em Abrantes e padrinho da prova, foi o grande vencedor
Cerca de 350 pessoas foram no sábado, 3 de Janeiro, até Santa Cita, em Tomar, para começar o novo ano a praticar desporto numa prova diferente, tendo a lua como companhia. Daí que nos Trilhos Templários Nocturnos, prova organizada pelo segundo ano consecutivo pela A.C.R Santa Cita, não tenham faltado equipamentos de cores néon, lanternas na mão, frontais (pequena luz que se afixa à cabeça) e, sobretudo, vontade de entrar por caminhos escuros, pincelados com algumas fogueiras e com surpresas pelo meio. Entre os atletas, O MIRANTE, encontrou Luís Lopes, de Ferreira do Zêzere, que estava pronto para os 15 quilómetros. “É a primeira vez que faço uma corrida nocturna com a minha amiga Zulmira que me tem ajudado a cumprir os objectivos que determinei para a minha vida: perder peso”, conta, acrescentando que já perdeu 40 quilos “à pala” das corridas.Depois do lançamento de fogo-de-artifício, foi dado o sinal de partida, pelas 18h00, junto ao recinto da associação com os atletas a dividirem-se entre a corrida (15 quilómetros) ou uma caminhada (10 quilómetros). Os cavaleiros templários voltaram a aparecer. Luís Mota, da Casa do Benfica em Abrantes, padrinho da prova, foi o grande vencedor da geral, seguido por Joel Morgado (individual) e Rui Sousa, do U. Tomar. No campo feminino, Carmen Henriques foi a primeira senhora a cortar a meta numa noite em que as temperaturas estavam bastante baixas. Carlos Grácio, do grupo Galgos de Tancos ia fazer a caminhada, a sua primeira nocturna. “O frio é psicológico. A única expectativa é começar e acabar”, disse a O MIRANTE. Após chegarem à localidade de Santa Cita, os atletas iam levantar o respectivo dorsal, após consultarem um lista afixada à entrada do secretariado e que dava conta de 358 inscritos. Cada participante recebeu um saco, identificado com o nome da prova, que incluía um polar, mapas e alguma informação turística. Seguiu-se o briefing, onde foram dadas todas as recomendações necessárias e a primeira surpresa da noite: o lançamento de fogo-de-artifício. Após ter sido dada partida, logo atrás dos cavaleiros templários, os atletas entraram nos trilhos, onde houve novo fogo de artifício no horizonte. Ao longo do percurso, as marcações eram feitas com fogueiras, sempre com alguém a vigiar, não faltando um reforço alimentar a meio do percurso. Paula Alves, atleta individual vinda de Abrantes, participou na Corrida de São Silvestre em Lisboa, no último sábado de 2014 e também quis vir a esta. “É diferente correr à noite, já o costumamos fazer todas as quintas-feiras à noite, em Abrantes, e é sempre muito divertido”, conta.Os participantes da caminhada, cerca de 60 pessoas de todas as idades, após cinco quilómetros, tiveram direito a chá, fruta ou fritos da época. Para trás, já tinham deixado terrenos incertos e até subidas íngremes onde foi colocada uma corda para ajudar quem não está em tão boa forma. Uma caminhada descontraída, pontuada pela informalidade das conversas, muita risota e vontade de superar mais um desafio. A principal crítica veio no final porque faltou água quente para todos os que quiseram tomar banho antes do jantar que tinha sido preparado: caldo verde e porco no espeto. Uma lacuna que a organização promete corrigir no próximo ano, dado que esta prova nocturna, com tanta adesão que mereceu, será certamente para continuar.
Trilhos Templários em Santa Cita junta 350 desportistas em prova nocturna

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