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A gestora que abraçou a actividade de turismo rural

A gestora que abraçou a actividade de turismo rural

“Vale de Ferreiros” começou com uma casa de família no Pego, Abrantes

Filipa Henriques Pereira é a jovem gestora de “Vale de Ferreiros” uma empresa que opera no ramo do agro-turismo no Pego, em Abrantes. Tem no pai o principal apoio e continua a estudar. Sonha expandir o negócio.

Nascida e criada em Lisboa, Filipa Henriques Pereira, 25 anos, decidiu trocar a cidade pelo campo devido a um negócio de turismo rural que começou a partir de uma casa de família. A jovem empresária é o rosto da empresa “Vale de Ferreiros”, um empreendimento de turismo rural no Pego, em Abrantes, onde tem as suas raízes. “Vale de Ferreiros” fica numa zona bucólica e verdejante. É composto por um conjunto de três casas, tendo a principal vários quartos para alugar e sendo as outras residências dois T1, a casa do Ferreiro e a casa do Equitador, para quem pretende mais privacidade.Licenciada em Gestão e actualmente a tirar o Mestrado em Marketing, Filipa nunca teve uma profissão de sonho em criança. Apesar de morar em Lisboa, sempre teve o hábito de passar fins-de-semana e férias no Pego. Por isso diz que tudo o que lhe aconteceu em termos profissionais foi uma sequência lógica e natural. Foi quase há um ano e meio que decidiu abraçar o desafio de gerir uma empresa de turismo rural quando a família herdou uma casa que era do seu bisavô. “Achámos que não devíamos ficar apenas com mais uma casa e foi quando surgiu a ideia de criar algo mais”, conta. Após um avultado investimento e dois anos de obras, a “Vale de Ferreiros” começou a funcionar. Filipa vive agora no Pego, embora passe três dias por semana na capital devido às aulas do Mestrado.Na empresa faz de tudo um pouco. Desde receber hóspedes, fazer a gestão das reservas, tratar da contabilidade e gerir os recursos humanos. Segundo conta os seus dias nunca são iguais. “Tem sido um desafio para quem, como eu, viveu sempre na cidade. É uma vida completamente diferente, dá muito trabalho mas tem corrido muito bem”, conta.Paralelamente participa na gestão do Centro Equestre, ajudando na organização de eventos como, por exemplo, Concursos Nacionais de Saltos de Obstáculos. Graças a esta vertente, os hóspedes podem experimentar andar a cavalo ou ter apenas contacto com os animais. Devido a parcerias com empresas estrangeiras, existe a possibilidade de acolher pessoas que vão a Vale de Ferreiros para andar a cavalo. Reconhece que ainda tem muito para aprender e considera que o pai é o seu principal impulsionador. É com ele que tem aprendido quase tudo o que sabe, reconhece. “Tive apenas algumas experiências profissionais muito curtas e estágios mas nada se compara com o estar à frente de um negócio. O desafio é conseguir angariar mais clientes, que saiam satisfeitos e conseguir que voltem”, atesta, acrescentando que pretende sempre fazer com que se sintam em casa.A jovem empresária refere que o mais gratificante na sua actividade é quando os hóspedes do “Vale dos Ferreiros” se despedem prometendo que vão regressar. “Significa que gostaram, que tudo correu bem e que, no fundo, o nosso esforço e empenho deu os seus frutos”, considera. Filipa Henriques Pereira não sabe o que o futuro profissional lhe reserva mas gostaria de expandir o negócio pois considera que “ainda há muito potencial para explorar”.
A gestora que abraçou a actividade de turismo rural

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