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Chefes de Divisão da Câmara de Tomar afastados para outro edifício

Técnicos superiores demitiram-se de funções em divergência com o executivo

Presidente justifica que os técnicos passam a desenvolver assessoria interna para os fundos comunitários

Os dois antigos chefes de Divisão da Câmara de Tomar, Paulo Diogo e Fernando Caetano, que apresentaram a sua demissão este ano, após terem entrado em ruptura com o executivo socialista que lidera a autarquia, foram colocados “na prateleira” desde segunda-feira, 6 de Abril, na Casa dos Cubos, um edifício junto à rotunda Alves Redol. A Câmara de Tomar, presidida por Anabela Freitas (PS) explicou a O MIRANTE que os técnicos superiores Paulo Diogo e Fernando Caetano, adstritos à Divisão de Gestão do Território e ao Gabinete de Apoio à Presidência, à vereação e à provedoria municipal, foram designados para “a importante missão de desenvolverem o trabalho de assessoria interna para os fundos comunitários” acompanhando em permanência todos os dossiers e reportando directamente à presidente. A autarquia fundamenta esta decisão com base nos vastos conhecimentos técnicos dos antigos dirigentes, alicerçados em anos de ligação a processos relacionados com financiamentos comunitários. A Câmara acrescenta que é na Casa dos Cubos que já funciona o sector técnico do Gabinete de Desenvolvimento Económico, o qual trata também das candidaturas a fundos comunitários, pelo que foi decidido que o local onde se desenvolveria o trabalho destes dois técnicos, seria o mesmo espaço. O mesmo não entendem alguns trabalhadores da autarquia que consideram que ambos foram estrategicamente afastados do centro de decisão política, sendo já a Casa dos Cubos designada como “a segunda unidade de queimados” criada pela actual gestão, depois de quatro antigos dirigentes da autarquia terem sido afastados do edifício dos Paços do Concelho e colocados a trabalhar no Pavilhão Municipal.Tal como O MIRANTE noticiou, Paulo Diogo era chefe de divisão da Gestão do Território mas pediu a sua demissão do cargo em Janeiro deste ano, por divergências com os seus superiores hierárquicos, vice-presidente Rui Serrano e presidente da câmara, Anabela Freitas. Em Março, os mesmos motivos foram invocados por Fernando Caetano, que foi director delegado dos Serviços Municipalizados de Tomar (SMAS) durante mais de 20 anos.

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