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Pombos capturados em Santarém não vão para abate

Em meio ano foram já apanhadas cerca de 1300 aves por um munícipe que se disponibilizou para realizar esse serviço tendo como única contrapartida ficar com as aves.

A caça ao pombo em Santarém, promovida pelo município, já resultou na captura de cerca de 1300 aves que são posteriormente dadas ou vendidas pela pessoa que se voluntariou para essa missão, que não tem custos para a autarquia. O veterinário municipal, Francisco Marçal Grilo, garantiu a O MIRANTE que as aves não são abatidas, desmentindo notícias que davam conta do contrário, mas também não sabe em concreto o destino que lhes é reservado. Algumas serão destinadas a repovoamento de pombais e outras usadas na caça para chamamento de pombos bravos, admite o médico.Inicialmente a Câmara de Santarém ponderou contratar uma empresa para captura e eliminação dos pombos que vêm infestando sobretudo o centro histórico da cidade, sujando e danificando ruas e imóveis. Mas entretanto um cidadão disponibilizou-se para executar essa tarefa, recorrendo à captura com gaiolas, tendo como única contrapartida dar o destino que entender às aves. Uma medida que está em curso há cerca de meio ano e implementada em articulação com o veterinário municipal.A proliferação de pombos na cidade atingiu o nível de praga, pela quantidade de aves que existem sobretudo na zona antiga. Em reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), afirmou que apesar de já terem sido apanhadas mais de mil exemplares “ainda há um longo caminho a percorrer” até estar controlada a população dessas aves.

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