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João Gaspar Lúcio

João Gaspar Lúcio

Dirigente associativo, 66 anos, Granja - Vialonga

“A característica que mais aprecio numa mulher é a personalidade. O resto não me diz nada. Não sou ciumento e felizmente não tenho razão para isso. Mas se há coisa que me tira do sério é encontrar uma pessoa falsa. Isso para mim é absolutamente fora do normal”* * * “Hoje em dia com estas coisas dos telefones é o prato do dia, estão sempre a tentar vender algo às pessoas. Mas como tenho dito muitas vezes que não quero mais nada, já me têm libertado um pouco e não me têm chateado”

É homem de passar as noites num café ou em casa com a esposa?Quando tenho uns bocadinhos para mim gosto muito de estar em casa com a família. Só saio quando é necessário, para vir à Sociedade Recreativa da Granja resolver algum assunto ou para vir a um café rápido. Mas depois volto logo a casa. Hoje em dia já não há noitadas para ninguém, esse tempo já passou.A mulher tem sempre razão?(risos) Temos ambos. Lá em casa estamos sempre a falar, é uma casa pacífica. Não discutimos por causa do comando da televisão. Temos duas televisões e por isso quando não gosto do que ela está a ver mudo-me para outra televisão. Se uma mulher desconhecida o assediasse o que fazia?Não fazia nada e não lhe passava cartão. A característica que mais aprecio numa mulher é a personalidade. O resto não me diz nada. Não sou ciumento e felizmente não tenho razão para isso. Mas se há coisa que me tira do sério é encontrar uma pessoa falsa. Isso para mim é absolutamente fora do normal.Já caiu em algum truque para comprar uma bugiganga de que não precisava?Sim, mas ultimamente já não. Hoje em dia com estas coisas dos telefones é o prato do dia, estão sempre a tentar vender algo às pessoas. Mas como tenho dito muitas vezes que não quero mais nada, já me têm libertado um pouco e não me têm chateado.Aceitava um convite para tomar o pequeno-almoço com o primeiro-ministro?Ia dizer que não, porque não gosto de acompanhar com essa gente, nem me sinto à vontade. Mas se pudesse dizia ao Passos Coelho para ter mais cuidado, principalmente em relação às pessoas que precisam mais. Há coisas que não se tolera, podemos aceitar mas não toleramos. Por exemplo o que ele anda a fazer com os desempregados e com a maior parte das pessoas sem-abrigo.Nas férias é melhor o litoral ou o interior?Quando era mais novo ia passar férias para a Parede e praias da Costa. Mas agora que os rapazes já são grandes não costumo sair aqui da Granja e é aqui que passo a maior parte das minhas férias. Gosto muito da Granja e a nossa melhor característica são as pessoas. Conhecemo-nos uns aos outros e estamos habituados a lidar uns com os outros. Somos uma terra de gente sincera. Sobretudo na minha faixa etária e com as pessoas com quem me dou. Muita gente precisava de ser mais sincera. Aqui na associação temos um grande espírito de camaradagem que nos ajuda a ultrapassar alguns desafios que vamos enfrentando. Às vezes também me chateio mas arranjamos sempre forma de dar a volta a isso.O novo hospital foi um bom investimento?Já lá fui várias vezes, não por causa de mim mas por causa da minha senhora e até hoje não tenho qualquer motivo de queixa. Oiço dizer muito mal e até concordo com certas pessoas. Sobretudo na fase da Legionella houve grandes demoras mas eu tenho ido com a minha mulher às consultas e não tenho qualquer queixa. Está quase sempre tudo controlado. Nas urgências já lá estive com o meu neto e também correu tudo bem. O nosso presidente da câmara é bom rapaz, já o conheço há uns anos e não tenho muito que dizer dele. Quando está com os amigos que assunto dá sempre gritaria?(risos) Falo pouco de futebol, apesar de gostar muito de desporto. Tenho uma modalidade da qual gosto muito mas já não pratico, que é a caça. Sou também tesoureiro do Clube de Tiro Caça e Pesca da Granja, que funciona aqui dentro da Sociedade Recreativa. O clube é responsável por uma reserva municipal que engloba as freguesias de Vialonga, parte de Alverca e Calhandriz. Fundei o clube, juntamente com outros amigos, em 2005, já fomos duzentos sócios mas hoje com a crise somos pouco mais de uma centena. Há pouca caça e pouco dinheiro para praticar a modalidade.
João Gaspar Lúcio

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