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Tauromaquia tem de ser um factor de união entre todos os vilafranquenses

Tauromaquia tem de ser um factor de união entre todos os vilafranquenses

Ideia defendida na abertura da exposição dedicada ao matador Mário Coelho
A tauromaquia deve ser um factor de união profunda em Vila Franca de Xira e dela se devem retirar os grandes exemplos de vida. Foi com este apelo nos discursos que abriu ao público, no sábado, 27 de Junho, a exposição dedicada aos 60 anos de carreira do matador vilafranquense Mário Coelho, no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca de Xira.“Os toureiros são um exemplo de vida, para quem está e para quem virá a seguir. Temos todos a aprender com eles, com a sua humildade e paixão. Este país precisa da tauromaquia e destes exemplos como o do Mário Coelho. Tem de ser um factor de união profunda em Vila Franca de Xira e todos são bem-vindos, os que gostam desta arte, os que não gostam e os que são contra”, defendeu Maurício do Vale, crítico taurino.Mário Coelho, nascido em 1936, é um dos maiores matadores portugueses, a par de outros nomes grandes da cidade como José Falcão, José Júlio ou Victor Mendes. “Queremos nestes quatro anos de mandato homenagear os quatro maiores matadores que temos. O Mário Coelho é um exemplo para todos pela sua disciplina e vontade férrea em vencer os desafios”, notou Alberto Mesquita, presidente do município.Mário Coelho, “o rapaz pé descalço” que viu o mundo a seus pés, como ele próprio frisou, mostrou humildade e orgulho na abertura da exposição. “Sinto-me honrado, sempre que corria no estrangeiro era em Vila Franca de Xira que pensava, trazia estes prémios para a minha cidade, nunca para mim”, disse.A exposição “Mário Coelho, da prata ao ouro”, permite uma viagem pelo percurso profissional e pessoal do toureiro, através de peças do espólio privado de Mário Coelho bem como outras peças que pertencem ao espólio municipal mas nunca foram mostradas em público. Há trajes, fotos, troféus, cartazes, objectos que foram oferecidos ao toureiro e até as imagens do divino às quais pedia protecção antes de lidar os toiros. A inauguração contou com mais de uma centena de pessoas, admiradoras do matador e também outros matadores, como José Júlio e Victor Mendes. “Amigo José Júlio, a sua homenagem está para breve e vamos começar a trabalhar nela”, informou Alberto Mesquita.A inauguração teve ainda a actuação do fadista António Pinto Basto e do cantor de flamenco Joaquín Moreno. A exposição pode ser vista até Outubro.
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