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Só com trabalho diário é possível preservar as tradições da cultura ribatejana

Só com trabalho diário é possível preservar as tradições da cultura ribatejana

Homenagens do Colete Encarnado marcadas por muita emoção e lágrimas

Ponto central da festa, a homenagem ao campino, voltou a ter centenas de pessoas e muitos turistas nas ruas.

Só com um trabalho diário intenso e dedicado à festa brava é possível preservar as tradições ribatejanas e as tradições que fazem do Colete Encarnado a maior festa do Ribatejo. A ideia foi defendida por Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, durante mais uma cerimónia de homenagem ao campino, no largo do município, na tarde de sábado, 5 de Julho.“A identidade de uma região só pode ser sustentada pelas pessoas que aqui se encontram e contribuíram com o seu trabalho diário para tornar realidade a festa maior do Ribatejo”, notou o autarca, momentos antes de homenagear Fernando Palha, nome ligado a uma das famílias históricas de Vila Franca de Xira, pelo papel da sua casa em prol da festa brava. O bisavô de Fernando Palha deu o nome à praça de toiros e o primo foi o fundador do Colete Encarnado, em 1932. Para Alberto Mesquita tratou-se de um acto de reconhecimento a uma figura importante da cidade e da festa.O largo do município voltou a ser pequeno para acolher as centenas de pessoas que se reuniram para assistir à cerimónia. António Afonso foi o campino homenageado, que recebeu das mãos do irmão, Bernardo, o pampilho de ouro, que este ano foi gravado com o nome de Sérgio Perilhão, um dos nomes altos da festa, já falecido. António Afonso, campino com mais de 50 anos de profissão e que confessou a O MIRANTE não gostar de ver os colegas a domar os toiros com tractores em vez de cavalos, não conteve as lágrimas enquanto era saudado pelos colegas de profissão. O reconhecimento de uma vida ligada ao campo valeu-lhe abraços apertados dos seus pares.O dia ficou completo com o tradicional desfile de campinos, cavalos e amazonas pelas ruas da cidade, ao que se seguiu mais uma largada de toiros. As festas do Colete Encarnado terminaram no domingo, 5 de Julho, com fogo de artifício nas águas do rio Tejo pouco depois da meia-noite. Os toiros voltam às ruas da cidade em Outubro, para a tradicional feira anual.
Só com trabalho diário é possível preservar as tradições da cultura ribatejana

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