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Museu do Santuário de Fátima faz 60 anos

O Museu do Santuário de Fátima assinalou 60 anos e o reitor do templo, padre Carlos Cabecinhas, referiu que, até ao momento, o museu “não teve ainda edifício autónomo, embora isso esteja no horizonte” das preocupações da reitoria. “Apesar disso, tem disponibilizado o seu acervo através de duas exposições permanentes - a Casa-Museu de Aljustrel e exposição ‘Fátima Luz e Paz’ - e das diferentes exposições temporárias que organiza”, adiantou o sacerdote, explicando que “vai ainda desenvolvendo o seu trabalho menos visível de inventariação, estudo das colecções e conservação”.Segundo informação do santuário, o objectivo deste projecto, estabelecido pelo então bispo da Diocese de Leiria José Alves Correia da Silva, foi o da “conservação do passado histórico testemunhal do santuário, da memória dos seus protagonistas e dos seus peregrinos”. Citado pela sala de imprensa da instituição, o director do museu, Marco Daniel Duarte, afirma que o projecto se mantém fiel à intenção original, “ainda que progressivamente se tenha alargado a outras perspectivas”, como a realização de exposições temporárias ou visitas ‘on line’.A sua “face mais visível” é a exposição permanente “Fátima Luz e Paz”, inaugurada no edifício da reitoria em Agosto de 2002, adianta Marco Daniel Duarte, explicando que o museu “apresenta uma especificidade própria”, pois o “acervo foi-se constituindo através das ofertas dos peregrinos”.“Há, obviamente, peças mais emblemáticas, todas as que se relacionam com os videntes de Fátima e com a história do santuário e, bem assim, do impacto de Fátima no mundo”, observou, exemplificando com a coroa da Imagem da Virgem de Fátima (que tem incrustada a bala que atingiu João Paulo II em 1981, em Roma), e com “as diferentes ofertas dos papas, desde as rosas de ouro até outros objectos, que aqui mostram a importância de Fátima para a Igreja universal [e que] são peças importantíssimas”.Contudo, “cada objecto oriundo do mais anónimo dos peregrinos, seja de matéria preciosa ou não, tenha valia artística ou apenas documental”, é para o museu “um testemunho único que merece os cuidados da museologia”, refere Marco Daniel Duarte.

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