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Festival de folclore revive tradições de outros tempos no Cartaxo

Festival de folclore revive tradições de outros tempos no Cartaxo

Quem chegou à cidade do Cartaxo na noite de 15 de Agosto encontrou a estação do Setil montada mesmo no centro da Praça 15 de Dezembro, no largo em frente ao edifício dos paços do concelho. Junto à linha do comboio uma jovem vendia lolós (bolos típicos que as vendedeiras do Setil ofereciam antigamente aos viajantes que paravam na estação). Os visitantes podiam desfrutar da animação na rua enquanto assistiam à actuação dos seis ranchos folclóricos que subiram ao palco na 2ª edição do Festival de Folclore Capital do Vinho.O festival, organizado pela União de Ranchos Folclóricos do Concelho do Cartaxo, levou centenas de pessoas ao centro da cidade para um espectáculo que ofereceu, para além da dança e da música, quadros vivos das tradições locais e dos hábitos de antigamente na região como, por exemplo, a lavadeira e a roupa a secar nas margens do rio ou as costureiras todo o dia sentadas a trabalhar na máquina de costurar a pedal.O Rancho Folclórico de São Simão da Mamarrosa (Oliveira do Bairro), Rancho Folclórico de São Pedro de Rates (Póvoa do Varzim - Douro Litoral), Rancho Folclórico da Carapinheira (Montemor-o-Velho - Baixo Mondego), Rancho Folclórico de Alcanhões (Ribatejo), Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Avanca (Estarreja) e o Rancho Folclórico do Bairro Graínho Fontainhas (Santarém - Ribatejo) participaram na segunda edição deste festival.O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro, que esteve presente no festival, considera que a União de Ranchos Folclóricos do Concelho do Cartaxo é mais do que uma associação de ranchos. “É uma união de pessoas que souberam construir um projecto comum, pensado e executado para dar resposta a necessidades comuns, fazendo-o de modo exemplar”, realçou, acrescentando que o trabalho etnográfico dos ranchos folclóricos merece ser valorizado. “Tenho a convicção de que só o que temos de único e diferenciador nos permitirá afirmar num mundo cada vez mais globalizado, no qual tudo parece igual e sem distinção”, concluiu.
Festival de folclore revive tradições de outros tempos no Cartaxo

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