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Câmara de Rio Maior muda de ideias para a zona das salinas

Câmara de Rio Maior muda de ideias para a zona das salinas

Plano de pormenor e de salvaguarda das Marinhas do Sal, considerado demasiado ambicioso, vai ser reformulado e envolver uma área mais reduzida.

A Câmara de Rio Maior decidiu reformular o plano de pormenor e de salvaguarda das Marinhas do Sal, visando a redefinição de objectivos e a redução da área abrangida por esse instrumento de gestão do território que começou a ser elaborado em 2006 por uma equipa de técnicos da autarquia. A decisão de arquivamento dos termos de referência do plano de pormenor foi tomada na última reunião do executivo municipal.O vice-presidente da autarquia, Carlos Frazão Correia, admitiu que o plano era “demasiado ambicioso” e que encontrou alguma resistência entre a população local.Enumerou ainda outros factores que contribuíram para esta decisão, como o facto de a área abrangida pelo plano de pormenor ser demasiado extensa (153 hectares), o que implicava custos acrescidos na elaboração dos estudos necessários e dificultava a candidatura de projectos a fundos comunitários. A saída de vários técnicos da equipa responsável pela elaboração desse documento foi outro motivo apontado.Carlos Frazão reconheceu que também contribuiu para esta mudança de planos o facto de alguns cidadãos se terem manifestado contra a construção de uma estrada, prevista no documento, que obrigaria à demolição de algumas edificações. A autarquia recuou nas suas intenções e vai agora redefinir a área de intervenção abrangida. Em estudo está também, em articulação com o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, a criação de uma alternativa à actual via que passa junto às marinhas, pois o trânsito junto às salinas inviabiliza a certificação do sal de Rio Maior.O plano de pormenor define propostas de ocupação da área abrangida, estabelecendo regras sobre a implantação das infraestruturas e o desenho dos espaços de utilização colectiva, a forma de edificação e a disciplina da sua integração na paisagem, a localização e inserção urbanística dos equipamentos de utilização colectiva e a organização espacial das demais actividades de interesse geral.Durante o debate desse ponto, o vereador Augusto Figueiredo (CDU), que se absteve na votação, questionou quem vai elaborar o novo plano de pormenor, se meios da autarquia ou uma empresa externa. Já Carlos Nazaré (PS) afirmou que é difícil conciliar nesse plano os interesses das várias partes, entre entidades públicas e privadas, votando favoravelmente por considerar que é importante procurar soluções alternativas.
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