O que há de melhor e de pior em Almeirim?O melhor é a gastronomia, com destaque para a famosa sopa da pedra e para o melão que também é fantástico. Adoro a minha terra e não encontro nada que seja muito mau mas há sempre coisas que se podem melhorar.Já alguma vez deu sangue?Nunca dei sangue embora tenha consciência que já o deveria ter feito. Depois desta pergunta acho que dar sangue passou a ser uma das minhas prioridades. Qual é o seu lema de vida?Ajudar quem precisa é algo que me move desde muito jovem. E não é ajudar apenas no Natal, por exemplo. É tentar ajudar sempre que sei que alguém precisa e que eu posso fazer alguma coisa. Tento ter isso presente todos os dias e gostava que não houvesse ninguém a passar fome no mundo inteiro. Imagina-se reformado?Tento imaginar-me reformado, mas não consigo. Afinal tenho apenas 35 anos. Sei que é um direito que temos mas não consigo pensar nisso. Nesta altura acho que quanto mais tarde me reformar, melhor. Também acho que quando chegar a minha vez se calhar já nem temos direito a reforma. De que objecto é que não se consegue separar?Não me consigo separar do telemóvel, claro. Porque além de ser uma ferramenta de trabalho e de lazer é um “gadget” imprescindível. Já várias vezes voltei atrás para o ir buscar. Uma das situações mais caricatas que me aconteceu foi esquecer-me dele à noite no parapeito da janela e quando me lembrei já era de manhã, estava cheio daquele orvalho matinal mas funcionava. Quem vai ser o próximo campeão nacional de futebol?Claro que vai ser o Futebol Clube do Porto. Ao longo dos últimos trinta anos é o clube que ganhou mais títulos em Portugal. É o próximo campeão, sem dúvida. Nesta altura é a equipa que está mais preparada para vencer o campeonato. Seria capaz de emigrar para arranjar emprego?Não me passa pela cabeça emigrar porque acredito que em Portugal há trabalho. Prefiro ganhar pouco e estar perto da minha família e de quem mais gosto. Daria por falta de um vizinho idoso?Infelizmente acho que se um vizinho meu, idoso, deixasse de aparecer eu só ia dar por isso passado algum tempo. Aceitava o desafio de andar um mês de gravata em pleno Verão?Usei gravata durante 11 anos e há três meses que não uso. Claro que era capaz de aceitar este desafio sem qualquer problema. De Inverno ou de Verão para mim é igual. Acaba por ser uma questão de hábito. O que faz nos tempos livres?Os meus tempos livres são poucos. Os que tenho aproveito-os para jantar fora com a minha mulher e para viajar quando estamos de férias. Também gosto muito de passear com o meu cão.