Quando cheira a dinheiro somos todos muito solidários. Tantos cursos para facilitar a integração de sírios, Meu Deus. Mas lá está a resposta no parágrafo seguinte. O Politécnico de Santarém está disposto a liderar “uma parceria institucional”...a gerir a massa, diria eu. E enquanto os refugiados andam nesses cursos alguém tem que lhes proporcionar habitação e alimentação. Ora muito bem...claro que pôr os refugiados a trabalhar, só daqui a um, dois ou três anos. Não é como os imigrantes que chegam a Portugal, que têm que começar logo a trabalhar mesmo sem saber a língua nem ter tempo para aprender mais nada a não ser o significado das ordens dos encarregados. Falo disto porque já toda a gente percebeu que nem todas as pessoas que estão a chegar são refugiadas. Muitas delas são imigrantes que não tinham possibilidade de serem legalizados e arranjarem apoio e que assim entram com facilidade. Eles sabem que não há quem distinga um sírio de um marroquino ou pessoa de outra nacionalidade se ninguém tiver papéis. E não...não sou insensível ao drama de quem foge da guerra.Francisca Mendes Juvenal