uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Ainda não é este ano que a GNR de Alcanena muda para o novo posto

Mais um impasse num processo que já se arrasta há 18 anos

Câmara municipal recusou fazer as obras que competem ao Ministério da Administração Interna, conforme ficou definido em protocolo.

Ainda não é este ano que o posto da GNR de Alcanena vai ser transferido para o novo edifício (adquirido à EDP), na Rua Salgueiro Maia. Agora, o Ministério da Administração Interna (MAI) quer que seja a Câmara de Alcanena a fazer as obras de adaptação necessárias no edifício, quando há muito ficou estipulado em protocolo que essa incumbência ficaria a cargo do Governo.A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), manifestou a sua insatisfação, na última reunião do executivo, com a nova proposta do MAI: “Achei este contacto e esta argumentação de uma grande deselegância para não dizer outra coisa mais desagradável”. A autarca referiu que foi contactada para assinar um novo protocolo, até final de Agosto, “porque o Governo poderia mudar e depois poderia não haver essa vontade por parte no novo Governo”.O MAI comprometia-se a transferir posteriormente o dinheiro gasto nas obras mas na proposta de protocolo esse valor não era mencionado. “Eu ia assinar um protocolo cujo valor estava em branco, tinha que fazer em três meses o que o MAI não tinha feito em mais de um ano e, por isso, é desta forma triste em que nos encontramos”, afirmou Fernanda Asseiceira. Recorde-se que, em Abril deste ano, ficou concluído o processo de aquisição do edifício que albergará o novo Posto Territorial da GNR de Alcanena. O imóvel, onde funcionou o Departamento de Obras Municipais da Câmara de Alcanena, foi comprado pela autarquia à EDP por 250 mil euros, a pagar em tranches de 50 mil euros, durante cinco anos. O MAI comprometeu-se a fazer obras de requalificação e adaptação que, até agora, ainda não avançaram.O actual posto da GNR encontra-se bastante degradado e, desde 1998, os vários executivos camarários têm assinado protocolos com o MAI no sentido de resolver este problema. O primeiro foi assinado há 17 anos, onde o município se comprometia a ceder o terreno e o MAI elaborava o projecto e respectiva construção.

Mais Notícias

    A carregar...