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“Tomar está de luto pois é governada por caprichos”

PSD faz duras críticas no balanço dos dois anos da socialista Anabela Freitas como presidente da câmara

José Delgado, um eleito do PSD na assembleia municipal, não poupou a coligação PS/CDU que gere o município nem o chefe de gabinete da presidente, “que é quem governa a câmara na sombra, com super poderes e sem legitimidade democrática para tal”, diz.

A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Tomar considera que, dois anos após as últimas eleições autárquicas, Tomar “está de luto”. José Delgado (PSD) explicou que são vários os motivos para estar “descontente” com a governação de Anabela Freitas (PS). O eleito social-democrata começou por recordar que a presidente do município prometeu que resolveria o problema do Bairro do Flecheiro em “cem dias” e que, dois anos depois, a situação continua na mesma. “Tomar está de luto pois é governada por caprichos da senhora presidente e do seu chefe de gabinete - que é quem governa a câmara na sombra, com super poderes e sem legitimidade democrática para tal - que tanto se lembram de anunciar uma coisa durante o dia e depois, ao serão, no recato do lar, lembram-se de uma outra qualquer história para anunciar um projecto que não irão fazer”, disse.Delgado continuou com duras críticas à actuação do actual executivo referindo que este está a deixar Tomar perder a importância enquanto capital do Médio Tejo para Abrantes, “descurando por completo” as oportunidades do Programa “Portugal 2020” (fundos comunitários), não tendo sequer elaborado, em conjunto com os vários agentes económicos e associações do concelho, um Plano de Desenvolvimento Estratégico para Tomar. “Preocupam-se com maquilhagem e propaganda quando na realidade ainda não apresentaram uma medida estruturante para o concelho”, afirmou.O Festival de Estátuas Vivas, o cinema comercial, o Mercado da Estrelinha e o Mercado Alternativo foram exemplos dados de projectos que deixaram de existir com o actual executivo de maioria PS/CDU. Foi também recordada a redução “drástica” das transferências financeiras para as freguesias. “É a própria câmara municipal quem determina quais as obras que as juntas de freguesia podem fazer e ainda têm o descaramento de afirmar em plena assembleia municipal que quem paga decide. Tomar está de luto porque a grande maioria dos seus funcionários são perseguidos, afastados e colocados na prateleira, numa política violadora dos direitos constitucionais dos seus trabalhadores”, sublinhou.Delgado recordou que Anabela Freitas anunciou que até final deste ano as famílias do Flecheiro serão instaladas num “Parque Nómada”, mas “até agora nada se sabe sobre o mesmo”. E nem Bruno Graça, vereador da CDU, escapou às críticas. “Temos um parceiro de coligação da CDU que se limita a dar conta das reuniões que teve com o conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo e não apresenta um estudo concreto e um plano de acção para a saúde no concelho de Tomar”, realçou.A terminar a sua intervenção, José Delgado afirmou que Tomar está a perder a sua “dignidade” e a “culpa” é da governação “tripartida - Anabela Freitas/Luís Ferreira/Bruno Graça”. O eleito do PSD deu os “sentimentos” a Tomar por esta “infeliz governação e desejar que estes dois anos de pesadelo e angústia que restam para a sua governação passem o mais rapidamente possível para que o concelho de Tomar possa ser governado com a dignidade que de facto merece”, concluiu.

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