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O carrinho de rolamentos contra o topo de gama

O carrinho de rolamentos contra o topo de gama

Sábado o Vilafranquense defronta o Sporting para a Taça de Portugal em futebol

Clube ribatejano prepara o encontro com os leões com os pés bem assentes na terra, mas com a esperança de poder fazer história.

Sem nenhuma preparação especial ou ansiedade maior. É assim que o plantel do Vilafranquense encara a recepção ao Sporting, a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal. Tirando a azáfama das entrevistas sem fim e da logística a que obriga um jogo desta natureza, o Campo do Cevadeiro continua a acolher os trabalhos da equipa principal com normalidade.O MIRANTE foi saber qual o estado de espírito da formação de Vila Franca de Xira e encontrou uma normalidade surpreendente para quem vai defrontar um grande. “A única alteração é que a equipa técnica não tem de se preocupar com a motivação. De resto, preparamos o jogo como um do campeonato, sabendo que vamos jogar com uma equipa que vai para o jogo com um carro topo de gama e nós estamos a construir o nosso carrinho de rolamentos”, explica Luís Brás, treinador que tomou conta da equipa há três semanas, substituindo Filipe Coelho, que rumou ao Casa Pia.O técnico, que leva já três vitórias em outros tantos jogos, quer manter a senda de resultados, mas tem os pés bem assentes na terra. “Temos uma ínfima hipótese e é nela que vamos trabalhar, mas sabemos que mesmo vencendo o Sporting não vamos vencer a Taça. Mas podemos vencer o campeonato, que é o nosso foco”, garante.Pela mesma linha vai o líder da SAD. Rodolfo Frutuoso apenas lamenta que o encontro não possa ter lugar no Cevadeiro. “A iluminação não dá para um jogo com transmissão televisiva, só temos 150 lugares de cadeira e questões de segurança tornam impossível ter aqui o jogo. O Estoril é longe, mas se as pessoas gostam do Vilafranquense e sentem que este é um momento histórico, não é por fazerem 50 km que não vão ver o jogo”, acredita.O dirigente considera que a equipa não tem pressão. “O favoritismo é do Sporting, mas vamos fazer o nosso melhor e aproveitar o momento”, ao mesmo tempo que espera adesão dos adeptos. “Há muita procura de bilhetes e no dia do jogo haverá muitos interessados. Temos cerca de três mil bilhetes e gostávamos de os vender todos, mas vai depender também muito do tempo”, acrescentando que não se importava nada “de ter de pagar o jantar no final”.Confiança de capitãoHamadou Anta, capitão do Vilafranquense, é o porta-voz da confiança da equipa para o encontro com o Sporting. O central de 30 anos acredita que pode haver uma surpresa no sábado, na Amoreira. “O favoritismo é do Sporting, mas somos uma equipa jovem que quer mostrar o que vale. Não vai ser fácil, mas não vamos jogar para perder, vamos jogar o nosso futebol e no fim fazemos as contas”, afirma, garantindo que os jogadores “sentem o apoio dos adeptos sobretudo esta semana quando andamos na rua”.
O carrinho de rolamentos contra o topo de gama

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