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Benavente quer celeridade na aprovação do PDM para não perder negócios

A aprovação do Plano Director Municipal (PDM) de Benavente por parte do Conselho de Ministros não aconteceu, como esperava a autarquia, antes do final da legislatura, mas o líder da câmara municipal, Carlos Coutinho (CDU), quer celeridade no processo, porque há oportunidades de negócio à espera de concretização.“Para nós é indiferente o que for a decisão do Governo. A câmara acata as decisões, até porque, para nós, o mais importante é que nos possam libertar algumas das áreas do município onde consideramos a possibilidade de virem a ser instaladas actividades económicas. Queremos ver isso resolvido, porque há que aproveitar as oportunidades e, felizmente, vão havendo algumas. Temos sido contactados nesse sentido”, adiantou. Carlos Coutinho acredita que este atraso na decisão não vai trazer problemas de maior na aprovação do documento pelo próximo Governo. O autarca assenta a sua opinião nas consultas frequentes que tem mantido com os gabinetes ministeriais e com os respectivos secretários de Estado. “Fomos contactando muito regularmente com o secretário de Estado do Ordenamento do Território e dos Transportes a propósito da necessidade de haver um parecer deste último sobre a questão do aeroporto. Creio que as coisas ficaram bem encaminhadas, não foi possível antes do final desta legislatura ter essa solução construída por parte do Governo, mas a convicção que tenho é que, dos contactos que mantive, as coisas estão preparadas para que, assim que o Governo tome posse, esta matéria possa ter uma resolução fácil”, adiantou.Recorde-se que a Câmara e a Assembleia Municipal de Benavente aprovaram um PDM que não prevê a construção do novo aeroporto de Lisboa no concelho e que, por isso, o mesmo teve de seguir para Conselho de Ministros para que haja uma decisão sobre esse ponto em concreto.“O processo está numa fase em que não há justificação para que haja atrasos. Há que tomar decisões e são simples. Ou mantemos a situação como está, ou o Governo toma a decisão de dizer à câmara para incorporar o aeroporto. E nós assim faremos. Das conversações que fomos mantendo, a solução Portela mais Montijo abria algum espaço. Recorde-se que nas declarações do ministério e da secretaria de Estado não havia intenção de construir um aeroporto num horizonte de várias décadas”, salienta.Com este estado de coisas, o líder do executivo municipal espera uma decisão o mais depressa possível. “É compreensível que as coisas não tenham sido possíveis de concretizar pelo aproximar das eleições, mas as coisas estão em condições de em breve haver essa decisão. Acredito que em finais de Outubro, meados de Novembro, a matéria seja resolvida”, concluiu.

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