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“O atendimento e a qualidade são fulcrais”

“O atendimento e a qualidade são fulcrais”

Rui Mendes é o gerente do Restaurante O Miradouro, em Benavente

Aos 37 anos, este empresário da restauração foca a sua actividade na qualidade dos produtos e serviços que oferece aos seus clientes, numa área em que é vital não descurar os pormenores. Entre o restaurante, casamentos, baptizados, gerir uma discoteca e ainda cozinhar, Rui vive com o tempo contado, mas ainda arranja espaço para restaurar imóveis e sonhar com o bar que quer ter.

Rui Mendes, 37 anos, é o gerente do restaurante O Miradouro, em Benavente, e é actualmente um homem contente com a opção de carreira que abraçou. Actualmente, porque este natural da vila nem gostava do ramo da restauração quando começou a trabalhar no negócio que era dos pais. Rui pegou num pequeno estabelecimento que albergava 40 clientes e fê-lo crescer para um restaurante, dois salões para casamentos, baptizados e outras festas, e uma discoteca com capacidade para cerca de mil pessoas. “Não gostava desta área e com o passar do tempo, aprendi a gostar e tinha de levar as coisas para a frente, até porque os meus pais precisavam de ajuda para gerir as coisas. Agora gosto do que faço”, confessa.Sem formação específica na área, Rui garante que o que sabe foi adquirindo por ver os pais trabalharem e pela experiência que ganhou ao tomar conta da empresa. Actualmente, são 10 os funcionários às suas ordens, mas também o pai, a mãe e a irmã trabalham na empresa, todos em áreas diferentes. “Isto leva-me as 24 horas do dia, porque além do restaurante, temos também a discoteca. Entro às 8h00 todos os dias até às 15h00 e depois vou gerir a parte da discoteca, dos eventos, stocks, etc... No restaurante, toda a gestão passa por mim. Na cozinha desenrasco-me bastante bem”, assegura.Aliás, cozinhar até é o que dá mais prazer a este gestor, que assegura que em casa “quem cozinha sou eu e as coisas até saem bem. Já à minha mulher não! Não sei se tenho uma especialidade, mas costumo fazer umas lascas de bacalhau em cama de grelos com broa de milho que gosto muito. Também gosto de fazer petiscos para os amigos, todas aquelas coisas que fazem mal e bem acompanhadas…”, lembra.O que nunca descura, nos cozinhados e no restaurante, é a qualidade do que apresenta e a forma como o apresenta. Até já mandou pratos para trás antes mesmo de irem ao cliente. “O atendimento e qualidade são fulcrais. Faço questão de ir receber os clientes, de os acompanhar durante a refeição até ao final, porque as pessoas dão apreço a isso. Até porque as coisas podem não sair tão bem, mas se o atendimento puder minorar esse problema, o cliente sai com boa impressão e pode até voltar. As pessoas procuram a qualidade e só vinga quem tiver essa qualidade. As crises também filtram o que é mau”, refere.No entanto, Rui considera que investir em restauração hoje em dia é muito má opção. “É preciso ter completa insanidade para entrar no ramo. Se me perguntar se eu abria um restaurante, dizia imediatamente que não. Já fomos 25 empregados. No restaurante estamos a trabalhar bem, já nos casamentos e baptizados notamos decréscimo. O sector está a sofrer muito, por causa da carga fiscal e das despesas fixas. Muitas vezes pensamos se justifica estarmos abertos, mas não podemos cruzar os braços”, frisa.Talvez por isso, Rui gosta de diversificar as suas áreas e ainda não perdeu a esperança de concretizar os seus sonhos. “O que gostaria de fazer era ter um bar. A discoteca começou por ai, mas queria algo mais pequeno, mais lounge. Mas ainda me vejo a fazer outras coisas. Gosto muito da parte de investimento imobiliário, de comprar velho, restaurar e depois alugar, vender ou mesmo para ficar. Já ando a trabalhar com a câmara para diversos projectos de reabilitação urbana”, acrescenta.Por enquanto, o restaurante ocupa as suas prioridades, até porque já está a aproximar-se uma das épocas fortes para o estabelecimento e é a Rui que cabe prepará-la e dinamizá-la. “Apostamos em marketing e estamos a desenvolver o site, até porque já estamos a orçamentar festas de natal e a planear a passagem de ano”, conclui.
“O atendimento e a qualidade são fulcrais”

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