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Sargento condenado por violar menores não queria ser expulso da GNR 

Se não queria ser punido não cometesse o crime. E onde é que já se viu um elemento da GNR pensar que pode continuar a pertencer à GNR depois de ter sido condenado por pedofilia. É verdade que há leis que, provavelmente, por não terem sido bem escritas, acabam por beneficiar criminosos mas ainda bem que isso não aconteceu neste caso. TiagoÉ um caso muito estranho na medida em que psicologicamente se cruzam um comportamento anormal com um comportamento exemplar (normal) provado pela atribuição de uma medalha de prata de comportamento exemplar ao sargento-ajudante António Garrinhas. Sou leigo nos mecanismos ligados à admissão de elementos na GNR mas são feitos testes de avaliação psicológica pelo menos na actualidade  e suponho eu que anteriormente também eram, como é natural. Pesquisas científicas actuais, feitas, principalmente nos Estados Unidos da América demonstram que a pedofilia pode estar ligada a anomalias localizadas no cérebro mas estes estudos acrescentam que o pedófilo, na generalidade, é responsável pelas suas acções. Deste modo a minha análise é que este senhor necessita urgentemente de tratamento e de acompanhamento psicológico, tanto pelo facto de ter esta psicopatologia (a ser?), como pelo facto de ter sido afastado (com toda a justiça) da sua actividade, o que lhe causará (ou está a causar) um stress prolongado que terá possivelmente repercussões no seu estado de saúde, o que é agravado pela “perda do sistema de Saúde e Assistência na Doença da GNR”.Leopoldo Anjos Santos

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