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Concurso público para construção e concessão de crematório em Santarém

Maioria que gere o executivo vai levar proposta a reunião de câmara durante o mês de Novembro
A proposta para abertura do concurso público para concepção, construção e concessão de um crematório em Santarém vai ser apresentada pelo presidente da câmara, Ricardo Gonçalves (PSD), em reunião do executivo camarário a realizar neste mês de Novembro. A informação foi dada pelo autarca na última reunião, onde se discutiu e aprovou o orçamento do município para 2016.Segundo Ricardo Gonçalves, após algumas alterações ao projecto já existem condições para abrir o concurso público e assim dar-se mais um passo com vista à concretização de um equipamento que já está nos planos da autarquia desde 2005, quando Francisco Moita Flores conquistou a Câmara de Santarém para o PSD.O forno crematório deverá ser edificado num terreno adjacente ao cemitério dos Capuchos, com cerca de 6 mil metros quadrados, adquirido pela autarquia. O projecto foi elaborado pelos serviços técnicos do município. A construção desse equipamento, que não existe no distrito de Santarém, não representará despesas para a autarquia, pois será da responsabilidade da empresa que vencer o concurso e que, posteriormente, vai gerir o crematório.Projecto é falado há 10 anosA construção de um novo cemitério e de um forno crematório em Santarém foi uma das bandeiras eleitorais de Francisco Moita Flores quando chegou a Santarém. Em Novembro de 2005, um mês após ter tomado posse como presidente da câmara para o seu primeiro mandato, considerava que o cemitério da cidade estava saturado e só tinha capacidade para mais dois anos de enterramentos.Ao longo dos anos, o então presidente da Câmara de Santarém foi alimentando o sonho e em Novembro de 2008 dizia que o novo cemitério deveria ser construído na zona da Besteira, na periferia da cidade. Em Abril de 2009, Moita Flores deslocou-se à Suíça acompanhado de um alto quadro da autarquia para visitar alguns fornos crematórios e cemitérios considerados dos mais avançados do mundo. A intenção era recolher ideias para implementar no novo cemitério da cidade, cuja construção, vaticinava na altura, estava prevista para o mandato autárquico 2009-2013. Mais uma vez não acertou nas contas, pois o tal projecto para o novo cemitério e forno crematório só apareceu em Outubro de 2011 e foi Moita Flores que o apresentou em reunião de câmara. O complexo deveria ser construído próximo das instalações dos missionários Combonianos, no Jardim de Cima, e tinha um período de vida estimado entre 90 a 100 anos, mas nunca chegou a nascer.

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