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Os pequenos pecados do Festival de Gastronomia

O Festival de Gastronomia de Santarém apresentou algumas inovações bem conseguidas, como a tenda de artesanato no exterior, mas algumas máculas mantêm-se de ano para ano, começando logo pela exorbitância de alguns preços que não se justificam num país em crise. Dou o exemplo do preço da cerveja (em copo pequeno de plástico), que nas barracas de enchidos e queijos custava 1 euro e meio, bem acima do valor praticado em restaurantes e tasquinhas. Se o intuito era dar de ganhar à concorrência, da minha parte conseguiram-no plenamente, após me terem enganado uma vez. Porque à primeira todos caem…Outra situação que venho notando como frequentador habitual do festival é que a maior parte dos restaurantes participa há anos seguidos, não havendo rotatividade. Não sei quais as razões, mas seria bom refrescar a oferta, até para não se criarem “vícios” e dar oportunidade a outros restaurantes de mostrarem as suas especialidades. Assim, parece que o festival é sempre dos mesmos e que há lugares cativos. A chamada praça do petisco, uma inovação da organização deste ano, pareceu-me uma aposta falhada, já que das vezes que fui ao festival estava praticamente às moscas. O que faltava em clientes sobrava no volume da música ali passada por um DJ, que impedia uma conversa normal entre as pessoas que ali se sentavam à mesa.Estes pequenos pormenores por vezes bastam para se criar uma imagem negativa de um certame que continua a atrair multidões e que, de um modo geral, é do agrado de quem o visita. José C. Reis - Santarém

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