28º Aniversário | 18-11-2015 11:33

Das lixeiras aos aterros e dos aterros à reciclagem

Foi apenas no final dos anos noventa do século passado que foram inaugurados os aterros sanitários com condições mínimas para depósito de resíduos sólidos urbanos. Antes disso, os camiões de recolha das câmaras municipais despejavam os resíduos em lixeiras a céu aberto, espalhadas um pouco por todo o lado, com todas as nefastas consequências ambientais que se podem imaginar. As águas lixiviantes infiltravam-se e contaminavam solos e lençóis freáticos e o lixo atraía toda a sorte de animais. Nas lixeiras aparecia de tudo, inclusivé resíduos industriais perigosos ou animais vitimados por doenças que apodreciam ao ar livre. Em 1999 foi inaugurado o aterro sanitário da Carregueira, Chamusca, que actualmente é gerido pela empresa intermunicipal Resitejo e foram abertos mais dois no distrito de Santarém. Um na Concavada, Abrantes, e outro na Raposa, Almeirim. O surgimento dos aterros foi uma imposição da União Europeia que foi cumprida com quase uma década de atraso e após manifestações e protestos por causa das localizações dos mesmos. A triagem de lixos só se iniciou anos depois. A sensibilização das populações para a separação de resíduos ainda continua mas há sistemas, como o da Resitejo, que fazem o aproveitamento para reciclagem de mais de noventa por cento dos nossos lixos.

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