28º Aniversário | 18-11-2015 11:18

“Um homem para ser verdadeiramente homem tem que respeitar o seu semelhante”

Fazem falta mais mulheres na política? Fazem falta na política mulheres e homens que queiram servir, porque estas coisas de diferenciar por sexo não me convence. Ou se tem competência ou não se tem e eu sempre conheci mulheres e homens competentes e incompetentes.Lembra-se da última vez que utilizou a bicicleta como meio de transporte? Lembro-me, mas já foi há muitos anos.Qual a tradição que nunca podemos deixar morrer?A celebração da vida, através da celebração do aniversário.O respeitinho é muito bonito? É e que nunca se perca.A beleza é fundamental? Nem sempre e quase sempre depende do tipo de beleza que estamos a falar. Se for da visual é importante às vezes, se for da beleza interior é sempre.O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas? Não. O Facebook e as outras redes sociais melhoraram a sua vida? Não, embora entenda que tem um papel importante hoje na vida de qualquer sociedade.Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer? Não. Por mim falo, sempre me deitei tarde e não foi por isso que não cresci.O que tem de fazer um homem para ser um verdadeiro homem? Um homem para ser verdadeiramente homem tem que respeitar o seu semelhante.O que seria para si uma tragédia? Para mim uma tragédia é sempre que alguém não pode ter o essencial para ter uma vida digna.Quem lhe contava histórias quando era criança? A minha mãe.Sente que seria capaz de ser um bom primeiro – ministro? Por aquilo que tenho visto, se calhar era capaz de ser melhor que alguns que o país tem tido.Quais as qualidades que mais aprecia numa pessoa? Lealdade, honestidade e franqueza.Qual a promessa que fez a si próprio mais vezes no início do ano e que vai continuar a fazer porque ainda não conseguiu cumpri-la? Tirar duas semanas de férias seguidas.Qual o seu maior defeito? Acreditar que outros são tão honestos comigo como eu sou para com eles.O que é bom é para se ver? Nem sempre. Há coisas que só certas pessoas podem ver.Há alguma coisa pela qual ainda valha a pena lutar até à morte, se necessário for? Há. Vale sempre a pena lutar pela dignidade do ser humano.Tem alguma superstição? Não. Não acredito em superstições.Durante quanto tempo é capaz guardar um segredo? Se é segredo é para guardar toda a vida.Fecha a água enquanto escova os dentes ou enquanto se ensaboa no banho? Sempre. A água é um bem que tem, cada vez mais, de ser muito bem gerido. O que significa a expressão “gozar a vida”? Tirar o maior proveito dessa mesma vida.Alguma vez deu sangue? Sim.Sabe o que anda a fazer neste mundo? Às vezes tenho dúvidas, mas acho que sim.Ir comprar roupa ou calçado dá-lhe prazer? Não. Isso é tarefa que há muito deixei para as mulheres lá da casa.Se vir alguém deitar lixo para o chão diz-lhe alguma coisa? Claro que digo. E a primeira coisa que me dá vontade é perguntar-lhe se lá em casa também faz o mesmo. Alguma vez pediu o livro de reclamações? Sim. Uma vez nas portagens da BRISA onde senti que me estavam a ir ao bolso e eu a ver.A justiça é igual para todos? Devia ser mas não é. Basta ter presente o preço do acesso à mesma.Sabe algum refrão de uma cantiga do Quim Barreiros? Não. Mas respeito muito quem saiba.Subscrevia uma proposta para termos outro Hino Nacional? Não. Gosto muito do atual.Alguma vez frequentou alguma praia de nudismo? Ainda não, mas pode existir sempre uma primeira vez.Este Mundo está perdido? Não. Há é algumas pessoas que andam perdidas nele.O que gostava de fazer e não faz para não cair no ridículo? Nunca tive esse problema. Se é necessário fazer faz-se e está feito.Em sua casa faz-se a separação do lixo? É obrigatório.Sendo o preço médio de mil litros de água da rede um euro e meio, podemos dizer que a água está cara? Se tivermos em linha de conta o nível de rendimento da maioria da população portuguesa podemos considerar que sim.O que sente quando vê pessoas a pagar promessas de joelhos em Fátima? Respeito.Era capaz de dar trezentos euros por um par de sapatos? Sou muito forreta para isso. Nem pensar.Sente-se livre? Depende. Às vezes, nem por isso. Quantos verdadeiros amigos acha que tem? Muito poucos. Se calhar uma mão chega para os contar.Tratamos os resíduos produzidos diariamente por meio milhão de pessoasFale-me da sua actividade actual e como chegou à mesma: Tenho o privilégio de desde 2002 poder desempenhar o cargo de administrador delegado da Resitejo, o qual me tem possibilitado desenvolver e ajudar a implementar um conjunto de equipamentos imprescindíveis para o tratamento dos resíduos que todos os dias são produzidos por cerca de 500 mil pessoas e através dos mesmos ter sido possível criar mais de duzentos postos de trabalho. Cheguei a esta atividade pelo convite que me foi endereçado pelos senhores presidentes de câmara que constituíam a direção da Resitejo naquela altura.A família ajuda e é parte importante? É um dos factores com a maior importância, pois sem o seu apoio tenho a certeza que nunca me teria sido possível atingir os objetivos que todos os dias me proponho atingir.Com classifica os recursos humanos disponíveis no mercado? Hoje podemos dizer que os recursos humanos disponíveis são, a nível de formação, capazes de responder às mais difíceis questões que se colocam em qualquer actividade. Infelizmente continuamos a ter um elevado deficit na área da formação em contexto de trabalho. Torna-se cada dia mais necessário a existência de uma maior interatividade entre as entidades formadoras e o mundo empresarial.Está preparado para tudo na sua vida profissional? Acho que nunca ninguém está preparado para tudo. Acho que tenho capacidades para encontrar as soluções necessárias para os problemas que todos os dias vão aparecendo.Comente a situação actual do país e da sua região: O país vive uma situação onde todos os dias é necessário encontrar uma grande força de vontade para ultrapassar as dificuldades que actualmente se nos colocam, o mesmo acontece com a nossa região. Felizmente, quer o país quer a região, tem muitas mulheres e homens que todos os dias lutam para que o futuro seja melhor. No entanto, para que isso seja possível é necessário que aqueles que têm a responsabilidade política de gerir o façam pondo em primeiro lugar as prioridades do país e/ou da região, não deixando que outros interesses se instalem.

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