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Assaltos nocturnos alarmam população de Tagarro

A população de Tagarro, no concelho de Azambuja, está alarmada com a quantidade de assaltos a residências que têm ocorrido nos últimos dias. Ao todo foram cinco casas assaltadas no espaço de 15 dias, a maioria delas pertencentes a pessoas que residem habitualmente em Lisboa e que se deslocam para a povoação ao fim de semana.Um dos locais mais assediados pelos assaltantes tem sido o Largo 1º de Maio, local onde está situada a praça de táxis da localidade, mas que de noite regista falta de iluminação, pois os três candeeiros públicos que supostamente deveriam dar luz ao largo já não funcionam há mais de um mês, garantem os populares.“Os ladrões aproveitam-se da falta de luz e estão à vontade durante a noite. Nestas últimas duas semanas já foram cinco casas assaltadas. Levam electrodomésticos, desde televisões, DVD e até frigoríficos. As casas são de pessoas que só cá vêm ao fim-de-semana, por isso quem rouba deve conhecer os donos ou os hábitos”, explica José Garcia Caracol, habitante de Tagarro.Aos 77 anos, este ex-funcionário da fábrica de cervejas em Vialonga já mora na Rua do Caracol desde que se lembra de ser gente e afirma que nunca sentiu tanto medo como agora. “É claro que tenho medo, até porque já tenho idade. Tenho sempre tudo trancado e colocado no seguro. Mas há muita gente aqui que está a reforçar as janelas com gradeamentos e outros que estão a investir em alarmes, porque também começam a ter medo do que se está a passar”, explica. No local é ermo e o acesso não é dos mais fáceis. A GNR foi chamada aquando dos assaltos e está a investigar. O entanto, José afirma que “devia haver mais patrulhamento à noite e mais iluminação, porque mesmo a que há é fraca e facilita os roubos. Chama-se a GNR, mas eles dizem que não sabem ainda de quem se trata”, refere.Contactada por O MIRANTE, o gabinete de comunicação da GNR afirma que “os assaltos estão a ser investigados, sendo que a investigação de quatro pertence a Aveiras de Cima e um a Alcoentre”.No que diz respeito à falta de iluminação, a Câmara de Azambuja afirma que os serviços já tiveram conhecimento da situação e encaminharam para a EDP o pedido de reparação desse de outros locais. A este respeito, o vice-presidente da autarquia, Silvino Lúcio, explica que “a Câmara está a adoptar um plano de acção que proporcione iluminação nos locais certos, sobretudo em habitações mais isoladas, além dos aglomerados populacionais, abandonando a ideia de apagar candeeiro sim, candeeiro não para poupar no consumo, o que se provou ser ineficaz, porque por vezes tínhamos vinhas iluminadas e habitações às escuras. Por isso mudámos”, concluiu.

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