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Casa de São Pedro de Alverca celebra 35 anos a ajudar quem mais precisa

Casa de São Pedro de Alverca celebra 35 anos a ajudar quem mais precisa

Presidente diz que a instituição está sólida e com capacidade para continuar a servir bem a população
A Casa de São Pedro de Alverca, uma das principais instituições particulares de solidariedade social dessa cidade ribatejana, celebrou na última semana o seu 35º aniversário com a ambição futura de vir a alargar o apoio que presta nas suas valências de apoio social.Continuar a apoiar as famílias, através da cantina social e da residência de idosos, são as principais prioridades definidas por Luciana Nelas, presidente da instituição. Melhorar as respostas sociais do centro de dia, da estrutura residencial para idosos, do apoio domiciliário e da cantina social são outras das ambições da dirigente para o próximo ano.“Queremos continuar com o projecto da estrutura residencial para idosos especializado em demências, para dar melhor qualidade de vida a essas pessoas e porque sentimos que lhes devemos esse apoio. No geral, queremos aprofundar o trabalho social da nossa casa, há muita gente a precisar”, refere a O MIRANTE. Manter e melhorar as actividades da associação como a academia sénior, ginástica e o transporte de crianças são outras das ambições. Viver próximo da comunidade foi o lema principal da colectividade transmitido na cerimónia que assinalou o aniversário na sexta-feira, 13 de Novembro, num jantar promovido para mais de uma centena de convidados, entre associações parceiras da Casa de São Pedro e elementos da comunidade.Luciana Nelas diz que a Casa de São Pedro “está a fazer o percurso normal de uma vida” e que a situação financeira é estável. “Gostava muito de ter saldos positivos, o ano passado tivemos perto de 30 mil euros positivos. Este ano o saldo positivo está mais baixo, mas não está negativo. É uma consequência da situação desfavorável das famílias. Não tenho coragem de meter uma pessoa na rua porque não paga. Este é o grande drama. Temos à volta de 70 mil euros de crédito mal-parado na rua, porque as pessoas não pagam. É muito dinheiro”, lamenta.Actualmente a associação tem a sua lotação máxima alcançada no lar, que é de 111 idosos. E há longas listas de espera. Tem 120 funcionários. “Temos feito alguma ginástica na gestão mas há coisas onde não poupamos: na alimentação e na higiene. Em tudo o resto temos de gerir o melhor que conseguirmos”, explica. Dia 27 de Novembro a direcção vai apresentar aos sócios o seu orçamento para o próximo ano.
Casa de São Pedro de Alverca celebra 35 anos a ajudar quem mais precisa

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